sábado, abril 28, 2012

cantos (chutar para)

compreendo as reservas de Peter Murray ao court do Palácio Medici do Michelozzi
compreendo e (quase a contragosto) "aceito" o "avanço" (e isto numa leitura particularmente formalista da "vida das formas"...), o "avanço" representado pelo "canto" do do Palacio Ducale em Urbino (Laurana, na marcação do)
e no entanto, este, último, de deselegante (e feio) que é, no (sempre problemático - o Mies que o conte...) "problema" do "desdobrar" o diedro, não merece (de todo...) a minha... estima
no mesmo Palácio gosto do alçado principal (e da articulação com os compartimentos interiores que "antecede") e, muito, daquele troço de parede "enviesado" que "fecha" o espaço da praça... (para depois retomar a "ortogonalidade" do "conjunto"...)
mas não é de "excepcionais diagonais" (...) que hoje vós venho falar
é de cantos
e por falar em cantos e (viva) outras arestas...
como encaixar, no livro do Murray, a ausência de uma nota de rodapé (que fosse) pelos renascentistas cantos cá do canto...
um Torralva, de Tomar, entre Toledo e Torrigiano (quem?), tinha ficado (no índice) tão bem...
leituras (que agora há que retornar também ao Chã do Kubler) leituras cruzadas...
semos apenas (treinamos com afinco) treinadores de sofá...