por conta da casa
não fique assim
às segundas à noite, na RTP 2 está a passar uma ("romanticos desesperados") sobre a irmandade pré-rafaelita
no primeiro episódio ficámos a saber tudo sobre o sucesso da primeira exposição (impagável a pega entre Darwin e Ruskin com invocações de Turner e dos críticos da época - "de" época... - à mistura...)
no primeiro episódio ficámos (eu e o ODP) a saber (mais do que) o suficiente sobre a vida privada de Ruskin
a acção progride a bom ritmo... alguns actores mais cabotinos... nada que
para pelo menos um sorriso
às segundas à noite, na RTP 2 está a passar uma ("romanticos desesperados") sobre a irmandade pré-rafaelita
no primeiro episódio ficámos a saber tudo sobre o sucesso da primeira exposição (impagável a pega entre Darwin e Ruskin com invocações de Turner e dos críticos da época - "de" época... - à mistura...)
no primeiro episódio ficámos (eu e o ODP) a saber (mais do que) o suficiente sobre a vida privada de Ruskin
a acção progride a bom ritmo... alguns actores mais cabotinos... nada que
para pelo menos um sorriso
14 Comments:
O meu consumo de TV é muito minimal. Mas atenção que também acho os pré-rafaelitas decadentes. Agora, é giro, até se pensarmos que vivemos outra vez uma espécie de "crise da cultura": Uma certa incapacidade de encontrar um ponto de equilíbrio entre as artes, as técnicas e as forças vivas da sociedade. Não por acaso, Georges Steiner, entre outras coisas, numa reflexão que fez sobre a Europa, se referiu ao quase total desconhecimento que os "intelectuais" têm sobre coisas como ciência e vice versa: o modo como uma certa ciência se debruça apenas sobre a tecnologia fazendo tábula rasa de tudo o resto...
"e o modo como uma certa ciência, queria eu dizer"...
vale a pena ver
é aquilo a que se costuma chamar (por acaso nem reparei se é) de "qualidade BBC"
ao nível do último woody (aquele de Paris com os intelectuais todos - menos os arquitectos...)
só que em ainda melhor
eu também não vou muito à bola com a "irmandade" mas o Ruskin interessa-me
de ciência, ou de tantos outros galhos do saber, acho quase impossível saber
é tudo tão específico que apanhar as coisas pela rama só pode dar em asneira de asno
de vez em quando lá ouvimos falar em galáxias (far far away) "gordas", em partículas de Higgs, em nano tubes e o cepo mas para "dominar" a técnica de embeber bideos no you tube já eu me vejo (não é nenhuma metáfora para o universo ou assim...) em papos de aranha
enfim...
Pois é. Também curto muito essas cenas, quanto mais não seja pela ambiência. A ciência de que fala Steiner não será tanto essa da divulgação científica, das galáxias, etc - de que até os nossos estimados arquitectos sabem tanto, inspiram-se e falam de cátedra, até para justificar coisas que objectivamente não servem para nada e nem sequer são particularmente bonitas, mas a ter estudado o mínimo de "matemerda" ou de Física e química... é mais por aí...
Mas repare-se que eu não sou um intelectual. O Steiner dizia isso acerca dos intelectuais. Eu é mais tipo: - observa atentamente o nevoeiro azul: querer é divertido.
:)
eu pratico, com algum sucesso, o esquecimento
gostava muito de saber matemática
ainda pensei em dar uma de auto-didacta
até comprei um sobre o último teorema de fermat (como em quase todos os projectos não passei do arranque...)
gosto muito do lema de Pitágoras: "o número é tudo" (não confundir com os "números" são tudo...)
daí prá frente é demais prá mim
mas tenho pena... muita pena
o nevoeiro é a ciência nacional
ou será a poesia?
qual é mesmo a diferença?
Bah, também sou fraco matemático, lá fiz o Secundário mais uma chumbada a desembaraçar integrais na faculdade que nem sei como é que fiz. Mas até o courbusier dizia no Modulor que toda a vida tinha sido um péssimo estudante de cálculo... nem todos os raciocínios abstractos passam pela matemática. paradoxalmente conheço excelentes alunos a matemática incapazes de fazer raciocínios abstractos (provavelmente o nosso presidente será um exemplo disso). tanto quanto eu entendo de nevoeiro ou de poesia, a diferença poderá estar nos "limites". A poesia poderá ser assim uma ciência do nevoeiro...
Tenho pena de não ter visto esse episodio sobre Ruskin !!
Não era dificil ficar a saber tudo sobre a vida privada de Ruskin nesse capitulo não durou mais que uma lua de mel...:)))
li uma biografia sobre o Ruskin do Tim Hilton e não me lembro de nenhuma contenda entre Darwin e Ruskin ??
talvez o Tim seja um intelectual e tenha cortado essse episódio :))
by the way
adoro fisica (por vezes penso que poderia ter ido por ali ...:)
e gostaria de saber mais matemática :)
recomendo que leiam o livro:
Gödel, Escher, Bach
num ápice perdem esses pruridos
eh eh eh !!
peço desculpa :)
Já fui ver :) está lá !
tenho de reler esse capitulo
LOL
Já li o Godel, Escher Bach há bué. Com as suas incursões em Borges, Vargas Losa, O paradoxo de Aquiles e a tartauraga, etc, etc...
Mas nem fiquei a gostar menos de Bach nem mais de Escher por causa disso. :). Cá para mim, o nevoeiro é daquelas coisas...
Nem é tanto a Física, para mim: quando era puto adorava o laboratório e sonhava ser Biólogo. a mistura entre o laboratório que eu adorava e uma concepção romanceada do que seria a vida de um biólogo - tipo, as savanas de África a lutar pelas espécies em vias de extinção... às tantas não mudei completamente de ramo, continuo a gostar de experiências e de coisas em vias de extinção...
alma
parece que nem a lua de mel durou
j.
coisas em vias de extinção:
a) a arquitectura
Pois é AM, entre outras...
eh, eh, baralhei o Darwin com (esse sim) o Dickens
estou mais ga-ga que o próprio ga-ga mor da pátria...
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