auto-referencial
menos badalado que Gadanho no MoMA, Burnay no Canadá
parece que "partilham um projecto" por Torre Vedras ("espaço transforma", será isto...)
Gadanho diz que a arquitectura portuguesa acaba por ser muito auto-referencial
sim, é capaz de ser...
parece que "partilham um projecto" por Torre Vedras ("espaço transforma", será isto...)
Gadanho diz que a arquitectura portuguesa acaba por ser muito auto-referencial
sim, é capaz de ser...
posted by AM at 5:55 da tarde
15 Comments:
Burnay, o Corbu de Torres Vedras.
JFragoso
...e do Cartaxo.
JFragoso
Cá para mim não é questão de ser auto referencial é mais, tipo, ser autofágica. O que não surge dissociado da incapacidade de fazer mais nada do que seja construir... (não sei o que é o espaço transforma, nem para que serve, nem sei ajuizar da sua relevância). Mas quando num país que já tem trinta escolas de arquitectura, para aí 8mais do que, por exemplo, em França) se verifica que o conhecimento que as pessoas têm da arquitectura (já nem é tanto a de ser do país - auto referencial my ass) se reporta além de praticamente apenas à nossa e aquilo que poderemos designar como um certo "mainstream" a a uma "estória" que tem 25 anos, se tanto... já sem falar que tirando isso não sabem nada, até as coisas mais básicas como ter bons professores desenho e do resto... não tiveram, não tiveram, em muitos casos um ensino (e desde pequeninos, muitos) que os apetrechasse para, de forma autónoma fazer juízos críticos... então, no computo geral, o nosso ensino da Arquitectura não é assim tão bom, apesar de todos os que lhe sobrevivem que os há, sempre houve e haverão). Mas sempre há lá os "estágios" do amigo Rodeia para ir empurrando o "problema2 para depois. Porque depois é que são elas. E tudo a bem da nação, pois claro, não queremos cá meninos mal comportados... (bem o Gadanho porta-se sempre bem). é por isso que é "exemplar".
Bem, para variar, o comentário está pejado de gralhas e foi meio arrevesado. Para concluir, o que me chateia nesta atitude tipo "Gadanho" é vir dizer (se calhar é isso mesmo que é o espaço transforma) que a solução da malta (para a "competividade", pois claro, como os pasteis de nata do Álvaro)é uma grande falta (para além de toda a que já existe) de mais informação nas "faixas da redundância". como se logo pela base, se as pessoas tivessem uma formação digna desse nome não fossem capaz de encontrar toda a informação de que necessitam...
O perpassa disto tudo é que a arquitectura (como as outras "coisas" que uma pessoa pode fazer: isso, suponho eu, incluirá dar aulas numa universidade, etc...) é um produto para "impingir" às pessoas independentemente da sua utilidade...
Utilidade e valor, é mais isso.
Também não meto o Pedro Gadanho e o Burnay no mesmo saco por uma razão muito simples: enquanto o Burnay trabalha há muitos anos, se o trabalho dele merece críticas é mesmo por causa disso: porque trabalhou, e também é professor, etc, o Pedro gadanho é mais tipo "bichinho de aviário" com prémio por bom comportamento, é só isso...
JFragoso
em TV não sei mas no Cartaxo é mais Kualhas... (deve 'tar tudo naquelas El Croquis mais velhinhas...)
jraulcaires
o Gadanho é o "lídimo" representante de uma geração que inventou a necessidade de inventar um "corte geracional" para parecer não apenas que inventava qualquer coisa mas, e também, para parecer que inventava qualquer coisa de novo...
a conversa da arquitectura portuguesa ser "muito auto-referencial" é a habitual cobardia de não chamar os bois pelos nomes
o Gadanho quer combater o "eixo" do Norte (Siza, Souto, Byrne e tal...) mas sem se pegar com ninguém que possa pensar ser "alguém" (e dando a entender que "pensa" e "entende" as merdas...)
para mim a mesma Arquitectura (Siza, Souto, etc.) é muito menos "auto-referencial que as brincadeiras "arquitectónicas" do Gadanho para as amigas e que as nomeaçõezinhas para o MoMA que não interessam senão a "jornalistas" amigos, esses sim provincianos, "tipo" os deslumbrados do Público
(espero ter saído sem gralhas que não vou rever o que acabei de escrever)
Sem gralhas, os bois pelos nomes... :)
Geração Pedro gadanho: a música.
http://www.youtube.com/watch?v=pLAPOxpXGkU
Mas não vale a pena ir muito na cena das gerações. Isso é bom é lá para as bandas dos banhos de S. Paulo, tipo é preciso ir mudando alguma coisa para tudo ir continuando na mesma... :)
suponho que já viste isto:
http://goncaload-artes.blogspot.com/2012/01/um-dia-casa-vem-abaixo-one-day-house.html
desculpa lá a intertextualidade entre blogs, mas eu sou muito cibernauta. Mas a verdade é que há mais, muito mais para aí...
AM,
Um tiro certeiro no referencial :)
But,
não acho de menos uma momeação para o Moma.
Que o Gadanho encontre a pop-line adequada para o cargo:)é só o que lhe desejo :) por ele e por todos nós
que não precisamos de mais crises...
essa banda, esse disco (mais que apenas esse tema) fazem parte da minha adolescência...
tive uma fase em que tinha quase vergonha de gostar, porque tinha passado de "moda"
não era coisa que ficava "bem"
com a idade vamos, eu pelo menos vou, aprendendo a separar o que foi e é realmente importante
e esse disco é (me) importante
só o tenho em vinil e quase nunca ouço, posso passar anos sem o ouvir, mas sei que está lá, ali, perto (muito perto)
não faz uma semana que acordei a cantar o verso do bater nos tambores como os macacos fazem
já tinha passado por esta posta, sim
tenho ideia de lá ter comentado da primeira vez que (a casa) "apareceu"
alma
não quis nem quero menorizar a nomeação, a escolha, para o MoMA
a minha questão, é rever a posta linkada, a minha questão foi sempre com a "notícia", com a maneira como a notícia é "feita" e "dada
Alma: peço desculpa, mas essa cena de vir invocar a "crise" para fazer passar tudo, mexe-me muito com os nervos, "carago". Não tenho nada de pessoal contra o Pedro Gadanho, até já o conheci pessoalmente em tempos (não era tão conhecido) mas pensar que é nestes "feitos" que reside a salvação da pátria e a saída para a "crise" é que me desatina...
AM: pois, confesso que também sempre curti bué esta musica. Também faz parte da piada :)
eh eh eh
JRC
A crise acima referida era uma metáfora(Tipo:dramas é que não).
Espero que o Peter G.faça um bom trabalho, mais nada.
Quanto ao Burnay que tb lhe corra tudo bem :) apesar que o canadá é uma Bélgica sem chocolates :)))
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