nova república

SWG (via causa) pode ter alguma razão... mas está longe de ter a razão toda...
é verdade que o prémio segue (coerente com os seus "propósitos"...) um "padrão" mas também não deixa de ser verdade que a atribuição do P. ao Souto era tudo menos "predictable" (é re-ler as listas de a-postas da altura...)
SWG pode achar, é disso que se trata, que o "regionalismo crítico" é morto mas em defesa da sua tese tem que a-juntar mais que "impressões" (ultra-paternalistas...) sobre o que "preocupa" (ou não) a "maior parte das pessoas"...
(a "maior parte das pessoas" passou-lhe procuração, foi!?...)
mas ainda pior que o "impressionismo crítico" (muito neo-koolhaas e nada "original", diga-se, na defesa da sua "globalização"...) é a banalidade da "lista" onde "elenca" - em jeito de "agenda" - os "reais problemas que confrontam a arquitectura contemporânea"
a "sustentabilidade, a "explosão do urbanismo" (?), a "preservação histórica" (!?), entre muitos outros, são "problemas" arquitectónicos "e" políticos
seria por demais ingénuo acreditar que a "solução" para tantos e tão (a) variados "problemas" está na "boa vontade", "generosidade" (violinos...) e "altruísmo" (cof., cof.) dos arquitectos (ou, ainda - sub-produto... - na qualidade do seu trabalho...)
SWG esquece (ou ignora) que a arquitectura que censura (a de Souto de Moura e "companheiros"...) é, em si mesma, uma tentativa ("tardia"...) de responder aos problemas que enuncia, uma tentativa ("tardia") de "corrigir" o "tiro" da primeira (a modernista...) "globalização"...
mas, acima de tudo, o que o artigo, a sua autora, os seus linkadores e as suas comentadoras (mais os cozinheiros deles todos) parecem ignorar, é o papel completamente "marginal" reservado aos arquitectos (e às suas "arquitecturas"...) nesta história toda...
já por mais de uma vez postei sobre isso...