terça-feira, abril 13, 2010

sobre o domínio da "duvidosa prerrogativa" e a crítica da crítica à arquitectura reguila












... uma oportunidade de tomada de posição política sobre a ideia de "projecto"; e, dentro da ideia de "projecto", sobre a ideia de "autoria" enquanto duvidosa prerrogativa de decisão sobre a forma.
Trata-se, portanto, de um tipo de operatividade que advém dos mais profícuos fenómenos da arquitectura da década de 1990.

Arquitectos Anónimos, Variações em Torno da Autoria; José Capela, JA 237

Segundo esclarecem, podem todavia considerar-se que estes projectos resultam de um "verdadeiro espírito de equipa" e não de uma abordagem individualizada numa perspectiva de autor.

João Archer & Manuel Nunes de Almeida, Os Arquitectos do Segundo Modernismo; Ana Vaz Milheiros, JA 237

Autor (author), Team Spirit
I am a passenger

7 Comments:

Blogger João Amaro Correia said...

ainda hoje estive a ouvir esse disquito (complementado com o music for films).
elvis didn't smoke hash would have been a sissy without johnny cash.

j

11:09 da tarde  
Blogger AM said...

recordo-me da crítica (estou, estamos, a ficar cotas...), salvo erro, do expesso
também dizia qualquer coisa sobre as "identidades" dos artistas e sobre a marca dos anos 90's...
enfim, um conjunto de disparates de quem tem a mania de estar, constantemente, a "caracterizar" e a fazer a história do presente, como (dizia não sei quem) se os últimos 200 anos não fossem apenas matéria para os jornais...
co-incidência, hein? :)

11:16 da tarde  
Anonymous Dioniso said...

AM,

Confesso que esta noção de "Arquitectos Anónimos" parece mais uma questão de marketing do que outra coisa qualquer.

Não me parece que faça sentido reviver a Nouvelle Vague ou as lições de Truffaut mas ok, é uma atitude.

De resto, têm coisas interessantes e meritórias.

12:31 da manhã  
Blogger AM said...

também não digo que não e até já tive a oportunidade de participar num jurí (oh, prá ele a participar em jurís e tudo...) que "selecionou" um trabalho, uma obra, do "colectivo" (anónimo)
o que eu não gosto, do que eu não gostei nada, no texto do capela, foi do tom, de capelinha, tipo, somos fantásticos, super interessante, herdeiros dos maiores dos 90's como os kualhas e os outros das siglas todos
ainda por cima acho contraditório o culto dos gabinetes da arquitectura estrelato com um "agenda" (formal...) de "autor" e o elogio do anonimato...
enfim...
ODP (embora excessivamente indeciso) é todo a favor da decisão da forma e não vê na prerrogativa nada de duvidoso...

1:02 da manhã  
Blogger AM said...

aqui:
http://odesproposito.blogspot.com/2009/11/oh-nao-e-outro-texto-critico-sobre.html
pode ser que venha a propósito...

1:02 da manhã  
Anonymous Dioniso said...

Eu recordo-me e tive oportunidade de congratular esse texto.

Quando soube qual era a tese do Doutoramento do José Capela fiquei com medo: "conceptualismo e crítica institucional em arquitectura"... Xiiiii

10:17 da manhã  
Blogger AM said...

credo, mas porque é que esta genta não dedicam as teses ao acto de pregar pregos ou de assentar tijolos...
podem começar por citar o Loos ou o Mies...

5:48 da tarde  

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