ao redor das Torres do Aleixo
não desgostei de ler o artigo de Alexandre Alves Costa, Tipologia e Luta de Classes: A Propósito da Demolição das Torres do Aleixo no Porto, ao redor (precisamente...) das Torres do Aleixo
teria no entanto preferido maior precisão na datação do projecto e obra
dizer que os primeiros desenhos datam de 1968 e que a construção ficou concluída em 1976, deixa um longo intervalo de indefinições e dúvidas...
o "poço" ou saguão central, por exemplo, poderia também ser relacionado com o seu contemporâneo Walden 7 (de 1974) ou com alguns átrios de hotel da mesma... "época"...
também gostaria de ter lido mais sobre a organização interna dos "fogos" e sobre o seu agrupamento
(embora não seja muito difícil de concluir pela foto da vista do rio e pelo que é mencionado no texto, um "norte", na planta disponibilizada, também tinha dado o seu jeito...)
creio que é precisamente na questão da "orientação" e "agrupamento" que a "comparação" com as (mini) torres de Nuno Teotónio Pereira nos Olivais podem fazer algum sentido... (o resto já acho "abuso"...)
em vez do up-to-date para os HLM dos darlings (também tu, AAC...) Lacaton e Vassal também teria preferido um "link" (mental, que fosse) para os geniais flats (apartamentos) @ Hansaviertel do Alvar aalto...
numa coisa estou de acordo... aquilo habitado pela classe média (alta, muito alta...) era um mimo digno de todos os desvelos patrimoniais e outras orgulhosas classificações...
mas não é, não será sempre, assim?...
(e a blogosfera de arquitectura da inbicta não posta nada, nada, nada!?...)
teria no entanto preferido maior precisão na datação do projecto e obra
dizer que os primeiros desenhos datam de 1968 e que a construção ficou concluída em 1976, deixa um longo intervalo de indefinições e dúvidas...
o "poço" ou saguão central, por exemplo, poderia também ser relacionado com o seu contemporâneo Walden 7 (de 1974) ou com alguns átrios de hotel da mesma... "época"...
também gostaria de ter lido mais sobre a organização interna dos "fogos" e sobre o seu agrupamento
(embora não seja muito difícil de concluir pela foto da vista do rio e pelo que é mencionado no texto, um "norte", na planta disponibilizada, também tinha dado o seu jeito...)
creio que é precisamente na questão da "orientação" e "agrupamento" que a "comparação" com as (mini) torres de Nuno Teotónio Pereira nos Olivais podem fazer algum sentido... (o resto já acho "abuso"...)
em vez do up-to-date para os HLM dos darlings (também tu, AAC...) Lacaton e Vassal também teria preferido um "link" (mental, que fosse) para os geniais flats (apartamentos) @ Hansaviertel do Alvar aalto...
numa coisa estou de acordo... aquilo habitado pela classe média (alta, muito alta...) era um mimo digno de todos os desvelos patrimoniais e outras orgulhosas classificações...
mas não é, não será sempre, assim?...
(e a blogosfera de arquitectura da inbicta não posta nada, nada, nada!?...)
2 Comments:
O estado de letargia e indolência no burgo é por de mais evidente. Ou não estivesse o dr Rio a caminho do terceiro mandato. Entre outras situações
podiamos falar da absurda e inaceitavel deturpação prevista para o mercado do bom sucesso dos arx (o projecto de instalação de um hotel, sim UM HOTEL, no interior, sim no INTERIOR, do espaço do mercado, numa operação entregue pela CMP aos estiradores de uma empresa de construção civil, ao bom jeito do mui comentado processo de renovação da rede pública de escolas...)
Existe no projecto das torres do aleixo sensibilidade, cuidado e atenção, quer no desenho das tipologias, quer da própria inserção urbana e dos espaços envolventes. Evidentemente o processo de transferência dos moradores - pessoas que, não nos podemos esqueçer, viviam em meados dos anos'50 numa das àreas mais densamente povoadas da Europa, a zona da Ribeira-Barredo - e que foram colocadas em edificios com 13 e 14 pisos, revelou-se uma decisão pouco sensata. A incompatibilidade entre a arquitectura e as pessoas que nela habitam, tem não raramente por consequência a degradação social e material (os elevadores funcionaram apenas nos primeiros nos...)
A venda em asta pública do terreno para edificar mais um condom, com certeza com uma densidade de superficie e construtiva em muito superior ao que actualmente existe, parece neste momento o caminho mais certo. Infelizmente.
muito obrigado, S.T.Aquino
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