A Mudança de Paradigma da Agricultura Portuguesa (entre o Natal e a Páscoa)
Os tempos correm acelerados, as postas são muitas e a memória é curta, mas na altura em que em consequência da aplicação do "novo Plano de Desenvolvimento Rural 2007-2013" (que nas palavras do ministro Jaime Silva, irá mudar o "paradigma da agricultura portuguesa"), e na altura em que por especial amabilidade do PRACE, surgem notícias sobre a "mobilização" (para o "quadro de mobilidade"...) de 3500 dos 10500 funcionários do ministério da agricultura, convém recordar uma notícia recente do mesmo ministério, sobre o aumento do assessor...
Os funcionários diminuem em 1/3, o assessor é aumentado em 1/4... é (parece-me) justo.
Ao que parece a "mudança de paradigma" implica a "descentralização" de serviços em Olhão (esta é de Olhão...), Vairão (rima e é verdade), e Elvas (em jeito de compensação pelo encerramento da maternidade...?), e a criação "a nível central" (Lisboa, é claro) do "Instituto Nacional de Recursos Biológicos, que terá apenas um gabinete com um presidente e mais 10 ou 12 pessoas (...)", ou seja, um presidente (eu é que sou o presidente... do instituto) mais os seus fiéis 12 discípulos.
Muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos, à mesa do senhor... presidente.
(Sobre a "descentralização", e logo eu, que sou insuspeito de simpatias por PSL... recordei o que na altura se escreveu, sobre as "trapalhadas" com a "regionalização" do ministério do turismo...)
E o mais incrível de tudo isto, é que "a elaboração das listas (de "excedentários") será feita com as chefias", ad-hominem (!), em função dos elevados critérios que se podem imaginar, como o nunca fui à bola com as fuças daquele gajo que ainda por cima não é dos "nossos"... mas para uma melhor percepção do "fenómeno" em toda a sua complexidade e riqueza humana, recomenda-se a revisão do sketch dos Gatos fedorentos sobre a flexisegurança. (Isto tá giro, tá, pá!)
Os sindicalistas lá apareceram (às televisões) nos seus "papéis" (e literalmente aos papéis). João Proença, por exemplo (e a exemplo da política sindical do mal menor?) " defende a criação de incentivos à mobilidade geográfica", mas a verdade é que parecem mais interessados (será da quadra?) nas respectivas "famílias", do que com as famílias dos trabalhadores... "afectados". De qualquer maneira o impacto dos dois últimos dias de greve (e para os que a fizeram...) também já lá vai...
"Já houve quem tenha encontrando oportunidade no quadro de mobilidade que permite que mantenha parte do vencimento, enquanto exerce no privado" diz o ministro, e eu não duvido nada que assim seja... Para alguns (poucos...) a "oportunidade" é, realmente, aristocraticamente mesmo, de oiro!
(O PRACE é a nova terra das oportunidades!)
Diz que o "processo" é para estar "concluído antes da Páscoa."
(Citações, "Agricultura reduz metade dos funcionários em Lisboa", Ana Fernandes, Público, 15 de Dezembro)
Os funcionários diminuem em 1/3, o assessor é aumentado em 1/4... é (parece-me) justo.
Ao que parece a "mudança de paradigma" implica a "descentralização" de serviços em Olhão (esta é de Olhão...), Vairão (rima e é verdade), e Elvas (em jeito de compensação pelo encerramento da maternidade...?), e a criação "a nível central" (Lisboa, é claro) do "Instituto Nacional de Recursos Biológicos, que terá apenas um gabinete com um presidente e mais 10 ou 12 pessoas (...)", ou seja, um presidente (eu é que sou o presidente... do instituto) mais os seus fiéis 12 discípulos.
Muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos, à mesa do senhor... presidente.
(Sobre a "descentralização", e logo eu, que sou insuspeito de simpatias por PSL... recordei o que na altura se escreveu, sobre as "trapalhadas" com a "regionalização" do ministério do turismo...)
E o mais incrível de tudo isto, é que "a elaboração das listas (de "excedentários") será feita com as chefias", ad-hominem (!), em função dos elevados critérios que se podem imaginar, como o nunca fui à bola com as fuças daquele gajo que ainda por cima não é dos "nossos"... mas para uma melhor percepção do "fenómeno" em toda a sua complexidade e riqueza humana, recomenda-se a revisão do sketch dos Gatos fedorentos sobre a flexisegurança. (Isto tá giro, tá, pá!)
Os sindicalistas lá apareceram (às televisões) nos seus "papéis" (e literalmente aos papéis). João Proença, por exemplo (e a exemplo da política sindical do mal menor?) " defende a criação de incentivos à mobilidade geográfica", mas a verdade é que parecem mais interessados (será da quadra?) nas respectivas "famílias", do que com as famílias dos trabalhadores... "afectados". De qualquer maneira o impacto dos dois últimos dias de greve (e para os que a fizeram...) também já lá vai...
"Já houve quem tenha encontrando oportunidade no quadro de mobilidade que permite que mantenha parte do vencimento, enquanto exerce no privado" diz o ministro, e eu não duvido nada que assim seja... Para alguns (poucos...) a "oportunidade" é, realmente, aristocraticamente mesmo, de oiro!
(O PRACE é a nova terra das oportunidades!)
Diz que o "processo" é para estar "concluído antes da Páscoa."
(Citações, "Agricultura reduz metade dos funcionários em Lisboa", Ana Fernandes, Público, 15 de Dezembro)
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