Amadeo de Souza-Cardoso na FCG
Fui visitar a Exposição Amadeo de Souza-Cardoso à FCG. Não vale a pena gastar adjectivos a recomendar uma coisa que já está mais do que recomendada. A exposição tem a vantagem (enciclopédica) das antológicas, e - para os do sul - a possibilidade de rever as obras do museu de Amarante na companhia das suas irmãs da capital.
A montagem (clássica...) da exposição de que desconheço o autor ou os autores, sabe ser sóbria sem ser "neutra" (ou "minimal") nas opções espaciais e cromáticas, e também na eficaz (e por vezes quase teatral...) iluminação.
Os "diálogo(s) de vanguardas", não vão mal... são eloquentes sem serem "palavrosos" ou "ruidosos", dando (educadamente) a primazia (da fala) às obras do pintor português.
Entre os convidados ao "diálogo", alguns destaques (preferências) para as esculturas de Brancusi, para uma surpreendente pintura de Duchamp e para o "pequeno" (grande) Picasso. (Mas há muito mais de onde estes saíram...)
Desagradaram-me os (demasiados) "buracos" de obras "à portuguesa", no caminho de quem se "aprochega" da entrada principal no edifício sede da Fundação (vindo da Praça de Espanha). Com sol tudo se perdoa, mas com este tempo... Na FCG, na excelência da FCG, são quase "inadmissíveis". A FCG das minhas (boas) memórias não era assim ("portuguesa"), mas, enfim, admito que possa ser um "defeito profissional".
Actualização (5 de Dezembro)
O autor do Proj. da Exp. é o Arq. Alberto Caetano.
Obrigado FG
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