sameness (o monstro do lago de)
cara alma
sei que não vai levar a mal a transformação de uma res-posta a este seu último comentário em mais uma res-posta (das minhas)
o meu "ponto" é que a identificação do "falhanço" do Pruitt-Igoe com o "falhanço" do "movimento moderno" (alguns, mais "fanáticos", chegaram mesmo a falar na hora e no minuto em que o "movimento moderno"... "implodiu"...) é (mais) uma daquelas generalizações um pouco tosca que já fez (todo) o seu caminho (de ida e volta nas modas das ideias da moda...)
o desenho de Pruitt-Igoe é (pelo menos) tão "monótono", "repetitivo" e "aborrecido", como o desenho da Portela e não será lá por isso que a Portela vai abaixo
eu gosto de desenhos monótonos repetitivos e aborrecidos
gosto (muito) da baixa pombalina
gosto, citando Venturi que cita Warhol, de coisas "aborrecidas"
gosto (muito, cada vez mais) da "repetição" dos riffs ("minimal-repetitivos") do rock-n-roll e ainda ontem à noite estive a rever (com redobrada atenção) o vídeo do I Can Get No Satisfaction na tour de 82 (mas "qualquer coisa" sobre os The Fall também ficava aqui particularmente bem...)
não havia nada de (particularmente) errado com o Pruitt-Igoe, como documentam as primeiras e idílicas imagens do trailer
problema, aliás, apenas o do costume
o problema - "liberdade financeira", nas suas palavras... - de... "pagar a perdiz"...
em sendo dado a escolher os "utentes" (esta é tão anos 70's...) :) preferiam "fugir" dos guetos (e correr - de braços abertos... - para o... "outro"...)!?
não é o que a desmultiplicação (como coelhos...) de condomínios (da coelha) e outras formas ("utópicas", de bom sucesso...) de auto-segregação nos tem ensinado...
as "torres", as "bandas", da Portela (ou de outras "portelas"), terão ocupações "gigantescas" semelhantes às de Pruitt-Igoe (na verdade não faço a mínima ideia mas é essencial à verdade :) do meu "texto") :)
a "density" - que anda agora toda bem vista, a vadia... - não é o issue (tenho que pôr aqui umas palavras em "estrangeiro" de vez em quando que é para ver se levam esta merda a sério...) :)))
the issue is :)
que a "escravatura financeira" impede a livre escolha de habitar dos (seus) "utentes"
que a cidade é, permanece, propriedade para a perpetuação da exploração da desigualdade...
na próxima visita :) lhe explico : ) melhor :)
isto foi só para passar o tempo... até porque agora serão mais as pessoas a querer morar em Agualva-Cacém que no "centro" de Lisboa
sei que não vai levar a mal a transformação de uma res-posta a este seu último comentário em mais uma res-posta (das minhas)
o meu "ponto" é que a identificação do "falhanço" do Pruitt-Igoe com o "falhanço" do "movimento moderno" (alguns, mais "fanáticos", chegaram mesmo a falar na hora e no minuto em que o "movimento moderno"... "implodiu"...) é (mais) uma daquelas generalizações um pouco tosca que já fez (todo) o seu caminho (de ida e volta nas modas das ideias da moda...)
o desenho de Pruitt-Igoe é (pelo menos) tão "monótono", "repetitivo" e "aborrecido", como o desenho da Portela e não será lá por isso que a Portela vai abaixo
eu gosto de desenhos monótonos repetitivos e aborrecidos
gosto (muito) da baixa pombalina
gosto, citando Venturi que cita Warhol, de coisas "aborrecidas"
gosto (muito, cada vez mais) da "repetição" dos riffs ("minimal-repetitivos") do rock-n-roll e ainda ontem à noite estive a rever (com redobrada atenção) o vídeo do I Can Get No Satisfaction na tour de 82 (mas "qualquer coisa" sobre os The Fall também ficava aqui particularmente bem...)
não havia nada de (particularmente) errado com o Pruitt-Igoe, como documentam as primeiras e idílicas imagens do trailer
problema, aliás, apenas o do costume
o problema - "liberdade financeira", nas suas palavras... - de... "pagar a perdiz"...
em sendo dado a escolher os "utentes" (esta é tão anos 70's...) :) preferiam "fugir" dos guetos (e correr - de braços abertos... - para o... "outro"...)!?
não é o que a desmultiplicação (como coelhos...) de condomínios (da coelha) e outras formas ("utópicas", de bom sucesso...) de auto-segregação nos tem ensinado...
as "torres", as "bandas", da Portela (ou de outras "portelas"), terão ocupações "gigantescas" semelhantes às de Pruitt-Igoe (na verdade não faço a mínima ideia mas é essencial à verdade :) do meu "texto") :)
a "density" - que anda agora toda bem vista, a vadia... - não é o issue (tenho que pôr aqui umas palavras em "estrangeiro" de vez em quando que é para ver se levam esta merda a sério...) :)))
the issue is :)
que a "escravatura financeira" impede a livre escolha de habitar dos (seus) "utentes"
que a cidade é, permanece, propriedade para a perpetuação da exploração da desigualdade...
na próxima visita :) lhe explico : ) melhor :)
isto foi só para passar o tempo... até porque agora serão mais as pessoas a querer morar em Agualva-Cacém que no "centro" de Lisboa
posted by AM at 7:33 da tarde
6 Comments:
Caro AM,
Não sei as razões para além daquelas que li... :) mas imagino um prédio superlotado com 11 andares onde os elevadores paravam de 3 em 3 andares e o resto teria de ser feito a pé, temos de concordar que não é uma utopia agradavel :)
A culpa não está só nas casas de construção económica no limite do aceitável, para pessoas sem capacidade para as manter.
Na minha singela opinião o que faz falta é como saber viver e habitar uma casa... :)
Somos todos muito pobres :)
desde o promotor até ao cliente final passando normalmente pelo responsavel que é o arquitecto
há uma ideia muito vaga do que é bom :)
até a casa dos considerados ricos é acanhada e mediocre(mesmo com areas gigantescas e tontas) LOL
Basta ver os condos e dá vontade de chorar :)
em Lisboa,há bairros e bairros com uma vista panoramica sobre a A8
e ninguém se queixa ...:)
Muito bem :)
Fico a aguardar uma sua explicação pormenorizada na próxima (quem sabe se num almoço de miolos).
The most significant feature is the tower next to the building, which holds a service elevator and passenger elevator. The tower is connected to the main building by passages only at the 5th and 7th stories. Because of this inhabitant-unfriendly solution people mostly use one of the six staircases in the center. As one of the building's long-term (since 1959) inhabitants commented, when told that Niemeyer also built Brazil's capital Brasilia: 'But he can't even build a proper elevator; how can he build a city?'
aqui:
http://www.galinsky.com/buildings/niemeyerinterbau/
LOL
(na quinta temos migas com bacalhau) :)))
eh eh eh!
não sabia desse detalhe :)
deve ter sido moda nos anos 50`s LOL
só para ver como o pruitt tem as costas largas :)
eu acredito que tenha a ver com um certo mito da mobilidade... de obrigar os "utentes" :) a percorrer as "ruas no ar", da mesma maneira que o rietveld queria que a freguesa :))) da sua mais famosa casa tivesse que passar a vida a abrir e a fechar portas-paredes para abrir salas e fechar quartos...
a história de ter que descer ou subir ao sair do elevador deve ter a ver com isso...
Pois :)
a funcionalidade ao rubro LOL
ou o "sacrifício" da tão de-batida funcionalidade aos condicionamentos ideológicos de uma sociedade em "movimento"...
olhe... um "big show sic" da "televisão em movimento"...
para intelectuais :)
de esquerda :)
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