quarta-feira, dezembro 01, 2010

Vitrúvio e Koolhaas (na cama com...)












o João respondeu (nos) com uma bela (e longa) posta
por mim está menos em causa a discussão da razão (não discutiremos, da arquitectura, a razão...) que o desejo do "eterno retorno"...
alguns dos (primeiros) modernos (diversos como só mesmo eles...) carregaram (demais!?) na "tecla" (FFW) da "racionalidade" das casas como "máquinas de habitar" e na possibilidade de começar - depois da carnificina da WWI... - tudo de novo... outra vez...
outros fizeram por perseguir dourados filões, ditos "expressionistas", afastados da procura da razão... "pura"...
a maioria, os menos dogmáticos pelo menos, entenderam que à arquitectura não resta senão navegar (peço desculpa pela vulgaridade das metáforas) senão caminhar, entre estas duas paralelas (até ao infinito e mais além...) paredes. (pensando melhor... é mais como a figura de uma entre-lançada corrente de ADN do que como um certo "monumento" ainda por construir em... Sagres).
é assim que entendo a "reacção poética" de LC ou a Mairea do Aalto, como "a-tos" maiores entre todos os fenómenos dos decisivos 30's...
os do Brasil entendem (entenderam) isto melhor que ninguém...
não admira que Koolhaas, enquanto novo, quisesse ser um deles...
admiro-me (expluso da fé que os move...) que os kool-ass (dos novos) possam pensar que a coisa é tão fácil como desenhar... pirâmides... invertidas...