segunda-feira, novembro 29, 2010

present friend

nonsense...
Neil Hannon é um dos maiores escritores de canções dos nossos (plurais) tempos
um escritor que sobrepõe a um merecido lugar (de destaque) entre os melhores letristas de todos os tempo um (invulgar) talento musical (para a melodia e tal que não passo de um amador...) de fazer inveja a Macca... (himself...)
no âmbito das "tendências" e dos "movimentos" da música das ilhas britânicas durante a década de 90 poderá ser comparado a (outros excepcionais) projectos como os Pulp ou os Blur (não por acaso duas bandas com nomes de quatro letras) que investiram por territórios (musicais) próximos de diversas tradições locais (...) naquilo que passou (e bem) à história como britpop...
a música, mais que a música, a arte - a peculiar arte de Neill Hannon, não pode ser entendida sem o entendimento (...) do "conceito" da "Englishness of English Art" (título de um livro de Nikolaus Pevsner)
gostar de Neill Hannon e da música dos seus The Divine Comedy é menos a cumplicidade com um projecto estético que o prazer de conviver com um amigo (a mais velha aliança...) sempre presente...
que mais podemos esperar (desejar) de um disco que a certeza de um feliz re-encontro!?...