quarta-feira, dezembro 08, 2010

omeletes

não sei se algumas starletes (e muitos dos outros) iriam apreciar o gesto dos maternais riquexós (ricoxete!) estacionados, em linha recta, à porta dos respectivos gabinetes, mas com o que se paga por aí o melhor que têm a fazer é irem-se a-preparar, nos habitats, aos novos hábitos...

2 Comments:

Blogger João Amaro Correia said...

deixei lá este comentário ao tiago:
seja também dito que este tipo de «experiências» – artísticas, arquitectónicas – em jeito de crítica, fazem as delícias da ordem que se está a impôr, dos ‘novos nómadas’, sem raízes e desvinculados de qualquer lastro afectivo persistente. o que, em si, encerra uma óbvia contradição.

se puderes passa pelo último do augé. ele trabalha isso. essa ‘mobilidade’.

12:35 da manhã  
Blogger AM said...

exacto, obg
é tudo uma grande confusão
em nome destes exercícios para novas "existências mínimas" passa a (nada) subtil "mensagem" que o (duplamente) "novo" proletariado eco-urbano (a consciência "eco-lógica" faz parte da "estratégia"...) tem que aceitar "viver com menos"...
(enquanto uma cada vez maior minoria vive com cada vez mais...)
é isso o que mais me irrita nas trends fashion dos "contentores" (a recente exp. no MoMA é a consagração "popular" junto do "imaginário" da abastada burguesia Wallpaper...)
para não a-variar, o florescente "capitalismo tardio", o "esperto" do homem "xoné", pega nas "células" mínimas dos primeiros modernos e atira-as contra a classe (explorada) que desses novos e "justos" espaços deveria e poderia beneficiar...
outro lado da questão é, como referes, a ideia de um "novo" nómada, desenraizado (a geração 500 € dos erasmus...),
sem laços nem consciência (de classe) entre si
ball of confusion...

8:21 da tarde  

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