3 livros
li e reli (não sei quantas vezes...) o Design and Crime do Hal Foster e continuo na minha: o homem não tem olho para a arquitectura... e sem olho para a arquitectura, qualquer análise mais... arquitectónica, vai pelo cano...
quando, quase a terminar, afirma que a "espectacularidade", que o "espanto turístico" da arquitectura do Gehry "evoca" uma "individualidade" que é mais "exclusiva que democrática" apetece confrontá-lo...
sim, sim... é a espectacularidade da arquitectura do Gehry, é a espectacularidade da arquitectura "sublime" do sec. XVIII, é a espectacularidade da arquitectura da idade da "contra-reforma", é a espectacularidade da arquitectura das catedrais góticas, é a espectacularidade da arquitectura da antiguidade clássica...
tudo - segundo Debord... - transformado em (in) "puro" capital...
gostei muito menos do Architecture's Desire, reading the late avant-garde, de K. Michael Hays (que estou para reler...)
o autor propõe-se "ler" a ("discursividade" da) arquitectura (de vanguarda...) da década de 70, mais concretamente o período compreendido entre 66 e 83, nas obras (nos "textos"...) de Rossi, Eisenman, Hejduk e Bernard Tschumi...
desagrada-me a própria noção de uma "arquitectura de vanguarda" entendida como quem escreve o guião (e "elege" os heróis...) de uma época, mas pior que isso, absurdo até, julgo o quase apagamento a que é votada a obra ("teórica") de Robert Venturi, que, salvo melhor opinião, escreveu, com Denise Scott Brown e Steven Izenour no caso do "segundo" Learning From Las Vegas, os dois melhores e mais influentes livros de arquitectura do... "período"...
são... "estilos"...
constou-me até que agora há quem ensine teoria de arquitectura sem "ensinar", sem dar a ler, o Venturi...
Unpacking My Library: Architects and Their Books, é um livro (muito, muito, muito) mais "ligeiro"...
engraçado como metade dos entrevistados inclui o Complexity and Contradiction (de longe o livro mais mencionado...) entre o "Top Ten" dos seus livros de "referência"
engraçado, ainda mais engraçado - e curioso, muito curioso... - como nenhum dos mesmos dez, seleccionou o (ainda mais importante, digo eu...) Las Vegas...
and now, back to the books...
quando, quase a terminar, afirma que a "espectacularidade", que o "espanto turístico" da arquitectura do Gehry "evoca" uma "individualidade" que é mais "exclusiva que democrática" apetece confrontá-lo...
sim, sim... é a espectacularidade da arquitectura do Gehry, é a espectacularidade da arquitectura "sublime" do sec. XVIII, é a espectacularidade da arquitectura da idade da "contra-reforma", é a espectacularidade da arquitectura das catedrais góticas, é a espectacularidade da arquitectura da antiguidade clássica...
tudo - segundo Debord... - transformado em (in) "puro" capital...
gostei muito menos do Architecture's Desire, reading the late avant-garde, de K. Michael Hays (que estou para reler...)
o autor propõe-se "ler" a ("discursividade" da) arquitectura (de vanguarda...) da década de 70, mais concretamente o período compreendido entre 66 e 83, nas obras (nos "textos"...) de Rossi, Eisenman, Hejduk e Bernard Tschumi...
desagrada-me a própria noção de uma "arquitectura de vanguarda" entendida como quem escreve o guião (e "elege" os heróis...) de uma época, mas pior que isso, absurdo até, julgo o quase apagamento a que é votada a obra ("teórica") de Robert Venturi, que, salvo melhor opinião, escreveu, com Denise Scott Brown e Steven Izenour no caso do "segundo" Learning From Las Vegas, os dois melhores e mais influentes livros de arquitectura do... "período"...
são... "estilos"...
constou-me até que agora há quem ensine teoria de arquitectura sem "ensinar", sem dar a ler, o Venturi...
Unpacking My Library: Architects and Their Books, é um livro (muito, muito, muito) mais "ligeiro"...
engraçado como metade dos entrevistados inclui o Complexity and Contradiction (de longe o livro mais mencionado...) entre o "Top Ten" dos seus livros de "referência"
engraçado, ainda mais engraçado - e curioso, muito curioso... - como nenhum dos mesmos dez, seleccionou o (ainda mais importante, digo eu...) Las Vegas...
and now, back to the books...
8 Comments:
:)AM,
quanto às listagens sobre os livros não me admiro nada (normalmente não denunciam os seus verdadeiros mentores) :))))
já agora qual é a segunda maior referencia para esses intelectuais ?
tb estive a ler sobre o Perret :)))
e é tão, tão engraçado:)reconhecer na arte o engenho das referências dos ciúmes e das paixões ...
não há um "segundo" que se destaque entre as opções dos "10"
é isso que eu acho, achei, extra-ordinário :)
o quase consenso (bem, 5 em 10 é significativo...) à volta do C&C...
depois lhe empresto :) e pode ler por si mesma :)
agora, nos entretantos :) se me puder adiantar (que eu depois logo lhe pago) :) qualquer coisinha sobre The Failing Distance: The Autobiographical Impulse in John Ruskin de um tal de Jay Fellows...
(o Perret é um senhor!) :)
:)além dos livros do próprio John só tenho uma excelente biografia de um tal Tim Hilton :)
O Perret era um senhor
sim senhor o mundo da arquitectura é um mundo de betão que não é para brincadeiras :)))
não sei é se era um cavalheiro :)como por exemplo o Ruskin ...
era um mulherengo! :)
à moda antiga :)
com gengivas de betão :)
vintage :)
um frânciu!
as polémicas com o corbu são uma delícia :)
aceito o seu TH (ponha no cesto dos empréstimos) :)
:)para o cesto :)))
Ruskin e o S.Gideon ?!
o Perret devia ser um maroto :)
na época toda a pandilha jornalistica dizia mal do corbu :))))
e então o pobre do Van Velde foi massacrado :)))
os livros são como as cerejas ...
tenho uma taça de servir cerejas, de família :) em barro (vidrado) :)
linda :)
fica para a próxima, a taça :)
os livros (as coisas importantes primeiro) não podem demorar tanto tempo :)
o corbu foi um bloguer avant la lettre :) de sábias tiradas menores :)
"bloguer avant la lettre..."...
: )
(Trouxe o 'Histories of the immediate present' do Vidler dentro da mala... talvez um feedback para quando acabar)
isso :) fico à espera :)
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