Pensar as Imagens da Cidade
Carlos Vidal, contra(pro)põe, neste post, uma imagem de NY a uma outra imagem de outra cidade (qualquer) que, depois, pela leitura dos coment's, presumo ser (para o caso, irrelevante...) Pyong Yang.
Também nos coment's, e em resposta a uma pergunta (em si mesmo vazia - que o que há mais, e em todos os "sistemas", são "ruas vazias"...) em resposta a uma pergunta de outro comentador que pergunta pela "gente nas ruas" CV escreve que as pessoas da "segunda cidade" estão em casa (não a ver televisão - "ato" terrível, pela certa... - mas) a "pensar" e a pensar "solitariamente"...
Carlos Vidal, provavelmente por não postar a partir da Pyong Yang, não terá todo o tempo que seria desejável para pensar antes de postar algumas das coisas que posta mas poderia (não sei, digo eu...) tentar fazer um esforço um bocadinho maior antes de escrever vulgaridades sobre as cidades (solitárias...) e o (oops...) "pensar solitário"...
O comentador (Pedro Pousada) que afirma que a "segunda cidade" é "apenas menos repugnante que Luanda ou Calcutá" também me parece (W. Benjamin e tudo...) que passa completamente ao lado da questão...
Em primeiro lugar (tenho mesmo - dada a evidência... - que desenvolver isto?...) porque as cidades não são "corpos (e muito menos corpos) homogéneos" de quem basta escrever o nome para com isso "propor" alguma coisa (com, digamos, significado...) * em segundo lugar porque a nossa percepção de um (qualquer) espaço de uma (qualquer) cidade é, SEMPRE, mais do que a "capitalização" da "soma" das "imagens" (essas sim "fetichistas") que delas (as "classes dominantes" com acesso aos meios de produção e divulgação de imagens) "produzem"...
Olhar para uma imagem, pensar uma imagem, de Times Square, por comparação com uma imagem "pobre" de Pyong Yang é, repito, de uma vulgaridade digna "daquele" que frequentemente (e justamente) criticam...
Que este "exercício" seja efectuado por quem com as imagens tem uma relação... "profissional", é, de tudo, o mais preocupante...
* não (querer) perceber que se pode viver tão bem ou melhor em Luanda ou em Calcutá ou outra cidade "pobre" qualquer que na "Lapa" ou no cu do Judas é de uma sobranceria "normalizadora" que, essa sim, impede qualquer hipótese de "trabalho" sobre a diferença... e a igualdade...
Também nos coment's, e em resposta a uma pergunta (em si mesmo vazia - que o que há mais, e em todos os "sistemas", são "ruas vazias"...) em resposta a uma pergunta de outro comentador que pergunta pela "gente nas ruas" CV escreve que as pessoas da "segunda cidade" estão em casa (não a ver televisão - "ato" terrível, pela certa... - mas) a "pensar" e a pensar "solitariamente"...
Carlos Vidal, provavelmente por não postar a partir da Pyong Yang, não terá todo o tempo que seria desejável para pensar antes de postar algumas das coisas que posta mas poderia (não sei, digo eu...) tentar fazer um esforço um bocadinho maior antes de escrever vulgaridades sobre as cidades (solitárias...) e o (oops...) "pensar solitário"...
O comentador (Pedro Pousada) que afirma que a "segunda cidade" é "apenas menos repugnante que Luanda ou Calcutá" também me parece (W. Benjamin e tudo...) que passa completamente ao lado da questão...
Em primeiro lugar (tenho mesmo - dada a evidência... - que desenvolver isto?...) porque as cidades não são "corpos (e muito menos corpos) homogéneos" de quem basta escrever o nome para com isso "propor" alguma coisa (com, digamos, significado...) * em segundo lugar porque a nossa percepção de um (qualquer) espaço de uma (qualquer) cidade é, SEMPRE, mais do que a "capitalização" da "soma" das "imagens" (essas sim "fetichistas") que delas (as "classes dominantes" com acesso aos meios de produção e divulgação de imagens) "produzem"...
Olhar para uma imagem, pensar uma imagem, de Times Square, por comparação com uma imagem "pobre" de Pyong Yang é, repito, de uma vulgaridade digna "daquele" que frequentemente (e justamente) criticam...
Que este "exercício" seja efectuado por quem com as imagens tem uma relação... "profissional", é, de tudo, o mais preocupante...
* não (querer) perceber que se pode viver tão bem ou melhor em Luanda ou em Calcutá ou outra cidade "pobre" qualquer que na "Lapa" ou no cu do Judas é de uma sobranceria "normalizadora" que, essa sim, impede qualquer hipótese de "trabalho" sobre a diferença... e a igualdade...
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