Rumor de Kimonos
O Pedro MC do Catedrais escreve um raio de umas postas tamanho XXL que (em muito) dificultam a (concentração das ideias e a estruturação da) réplica. Esta não é excepção. O melhor de postas com estas, com aquelas, características (para além da chapada de luva branca no Figueira - depois admiram-se que ninguém queira pagar para ler jornais...), o melhor, ia dizendo, é a possibilidade de "perpetuar" o debate (a confusão...) sobre o exercício de uma das mais velhas profissões...
Do resto, discordo em quase tudo...
Diria, com Kahn, que a arquitectura começa com o quarto, com a entrada da luz, no quarto. Que a Arquitectura não é mais que o nome que damos à tomada de consciência ("intuição sensível e intelectual") da emoção (à falta de melhor palavra...) da emoção que essa "Luz" pode provocar e fazer acontecer, em nós.
Não se trata de querer (polemicamente) desvalorizar as "arquitecturas de papel" mas é para mim totalmente incompreensível a paixão do Pedro por uma obra/projecto que se crítica com esta violência (a paixão pela destruição e por outras ruínas são romantismos serôdios...), a adoração por uma obra que se preferia "ver" (!?) NÃO construída...
Dos arquitectos e arquitecturas que mais me encanta(ra)m quero (desejo), mesmo quando se possam tratar de obras "menores", as obras.
Não renego nenhuma obra do "meu" Venturi e chego mesmo a sofrer (horrores) com a ausência, "mutilação" e/ou a incompletude das (pobrezinhas) que de uma maneira ou de outra foram ficando pelo caminho... (do mesmo jeito e com o mesmo entusiasmo com que "rejubilo" com a boa sorte das vencedoras e das sobreviventes...)
Não há nada na porcaria de um rascunho, de uma "linha" não sei quê, no estudo de uma planta ou de um corte da (tua) Kitagaita que supere a experiência (fenomenológica, se quiseres...) da obra.
Não existe, por mais extraordinário que seja, nenhum extraordinário esquisso do Gehry, que dispense (como na "leitura" dos folhetos medicamentosos...) o consumo da "droga" (leia-se, o quase milagre da existência, física, do Gug de Bilbao...) da mesma maneira que o rumor de kimonos não substitui a presença (...) das gueixas.
Não era nada disto que eu gostaria de ter dito ao Pedro (até porque antes uma gueixa à mão, que uma mão cheia de nada...) mas, olhem, foi o melhor que se arranjou...
Do resto, discordo em quase tudo...
Diria, com Kahn, que a arquitectura começa com o quarto, com a entrada da luz, no quarto. Que a Arquitectura não é mais que o nome que damos à tomada de consciência ("intuição sensível e intelectual") da emoção (à falta de melhor palavra...) da emoção que essa "Luz" pode provocar e fazer acontecer, em nós.
Não se trata de querer (polemicamente) desvalorizar as "arquitecturas de papel" mas é para mim totalmente incompreensível a paixão do Pedro por uma obra/projecto que se crítica com esta violência (a paixão pela destruição e por outras ruínas são romantismos serôdios...), a adoração por uma obra que se preferia "ver" (!?) NÃO construída...
Dos arquitectos e arquitecturas que mais me encanta(ra)m quero (desejo), mesmo quando se possam tratar de obras "menores", as obras.
Não renego nenhuma obra do "meu" Venturi e chego mesmo a sofrer (horrores) com a ausência, "mutilação" e/ou a incompletude das (pobrezinhas) que de uma maneira ou de outra foram ficando pelo caminho... (do mesmo jeito e com o mesmo entusiasmo com que "rejubilo" com a boa sorte das vencedoras e das sobreviventes...)
Não há nada na porcaria de um rascunho, de uma "linha" não sei quê, no estudo de uma planta ou de um corte da (tua) Kitagaita que supere a experiência (fenomenológica, se quiseres...) da obra.
Não existe, por mais extraordinário que seja, nenhum extraordinário esquisso do Gehry, que dispense (como na "leitura" dos folhetos medicamentosos...) o consumo da "droga" (leia-se, o quase milagre da existência, física, do Gug de Bilbao...) da mesma maneira que o rumor de kimonos não substitui a presença (...) das gueixas.
Não era nada disto que eu gostaria de ter dito ao Pedro (até porque antes uma gueixa à mão, que uma mão cheia de nada...) mas, olhem, foi o melhor que se arranjou...
7 Comments:
parece oficialmente instalada a "era Eremita", no que ao Pritzker diz respeito.
novas trevas (trevas velhas) :)
era eremita, ano II :)))
o Pritzker tb já não é o que era :)
basta ver a constituição do júri LOL
exacto :) who cares? :)
a posta é papel de parede :)
para o pedro :)
a vingar a "era eremita" do antónio sérgio o chip toma a dianteira para 2011 :)
existe um livro chamado "o monge que vendeu o seu ferrari", ou coisa assim, sobre (incrivelmente) um tipo que vende o ferrrari e se torna monge
talvez o David Copper-Chip-er-Field se torne num monge, eremita, ate ao ano que vem, a ver se ganha mesmo o Prtizker
Também não me parece que PMC dispense o consumo da "droga"...
claro simoes :) não é isso :)
o Catedrais adora o pó da pedra :)
branca :)
lê (recomendação) a minha "precisão" :) na última do Pedro MC em:
http://quando-as-catedrais-eram-brancas.blogspot.com/2010/04/o-museu-imaginario.html
antónio sérgio
eu só conheço a "parábola" do ferrari e do burro :)
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