Estritamente Disciplinar
escreve Deus direito, por linhas direitas /\/\/
esta tarde, este final de tarde, pediram-me para fazer uma espécie de visita guiada a algumas (dezenas de) individualidades...
nada, pouco (ou tudo!?) de arquitectura
custos, prazos, áreas, espaços e respectivas funções
memórias, afectos (...), saudades (do futuro)
em vez do powerpoint, the real thing
em vez de plantas atrás de plantas, degraus para subir
em vez de imagens das "vistas", as "vistas" propriamente ditas (que o "mau" tempo - mas fica para a próxima... - não deixou brilhar...)
igual e diferente, mais e menos disciplinar, que a apresentação da última quinta...
terminou (em triunfo) com o pedido de uma salva de palmas (ora essa, mt obg Sr. P.) para o arquitecto
as paredes tortas, em zig-zag, brilharam (cota 8.33, salvo erro...) a grande altura...
e não, não são um capricho do arquitecto
são a formalização, uma (certamente) entre muitas outras possíveis, de uma necessidade...
toda a gente percebeu...
esta tarde, este final de tarde, pediram-me para fazer uma espécie de visita guiada a algumas (dezenas de) individualidades...
nada, pouco (ou tudo!?) de arquitectura
custos, prazos, áreas, espaços e respectivas funções
memórias, afectos (...), saudades (do futuro)
em vez do powerpoint, the real thing
em vez de plantas atrás de plantas, degraus para subir
em vez de imagens das "vistas", as "vistas" propriamente ditas (que o "mau" tempo - mas fica para a próxima... - não deixou brilhar...)
igual e diferente, mais e menos disciplinar, que a apresentação da última quinta...
terminou (em triunfo) com o pedido de uma salva de palmas (ora essa, mt obg Sr. P.) para o arquitecto
as paredes tortas, em zig-zag, brilharam (cota 8.33, salvo erro...) a grande altura...
e não, não são um capricho do arquitecto
são a formalização, uma (certamente) entre muitas outras possíveis, de uma necessidade...
toda a gente percebeu...
5 Comments:
a questão é: e se forem «apenas» capricho do arquitecto?
há aqui um problema estético e ético?
a questão é que esse "apenas" não existe
isso é o mais interessante e mesmo brilhante na planta do teu mini apartamento
repara como "encurvas" à volta do lavatório da IS
como procuras recessos com sentido (formal, funcional) em frente à porta de entrada ou junto à janela (que belo lugar para ler...) do lado oposto
aquilo é tudo menos capricho
aquilo é completamente intencional e (para ti) necessário ao ponto de condicionar o desenho da "serpentina"
a questão é que quando é apenas capricho, é a arquitectura, a força da arquitectura que resulta da sua função, da sua construção, etc. que sai, e de que maneira, diminuída
o capricho não é um ganho
o capricho nunca é um capricho
pelo menos quando é de Arquitectura (popular ou "erudita" não interessa) que falamos
digo eu, que sou velho...
AM,
na rapidez do powerpoint :) apercebi-me dessas paredes ...
e apreciei essa liberdade :)
e aí está :) pode-se fazer zig-zag´s numa arquitectura macha :)))
João,
as tuas são ondas de ipanema :)
alma perpiscapaz :)
deixou a plateia a ziguezaguear para cá e para lá, como as ondas de ipanema
nada mal, para o dia da mulher :)
ipanema, pois. com visita marcada aos lugares de burle marx.
ah, o desejo, o desejo.
(mas às vezes ponho a hipótese que me falas de uma 'sociologia íntima da arquitectura'. se a sociologia pode ser íntima.)
Enviar um comentário
<< Home