Irmãos, eis-me regressado dos confins do oriente,de Beijing, onde, entre outras coisas, passeei de riquexó para melhor disfrutar os encantos da arquitectura contemporânea! Aproveitei para perguntar - a pessoas influentes - sobre o nosso irmão Bernardo, que tão afastado tem andado das bocas do mundo. Nada me souberam dizer. Que se passa com ele? Terá perdido as bolas (de ping-pong) numa das cheias do Yang-Tsé? Não passei por Xangai, não pude confirmar, e estou preocupado...Sabedes novas dele?
Lisboa, a capital do império, continua na mesma. Agora é esta questão dos portos e dos contentores. Devolver a cidade ao rio, dizem eles. Não me comovo. Sou dos que gostam de contentores, de guindastes, cargas, descargas, e até do cheiro a peixe das docas-pesca. Li as odes futuristas do Engº Alvaro de Campos, a ode trinfal, a ode marítima e fiquei assim...Que querem? Dar-me passeios à beira rio com bares design, bancos design e um saquinho para recolher o cócó do cão? Querem-me casado, cotidiano, fútil e tributável? Ide todos bardamerda maila petição!
Uma jovem arquitecta estagiária, amiga da minha filha mais velha, perguntou-me se tinha estado na exposição do Zunthor, que havia lá coisas 'fantásticas', um hotel em forma de árvore e mais não sei o quê. Expliquei-lhe que não, que não tinha estado, que os hoteis em forma de àrvore não me diziam nada porque não sou um esquilo. Para sê-lo, concluí passando a mão pela careca, falta-me muito pelo. E por associação de ideias (esquilos-nozes), lembrei-me mais uma vez das bolas (de ping-pong) do nosso irmão Bernardo. Mas afinal que é feito dele? A amiga da minha filha nada sabia... Enfim, acabou-se mais uma JW, vou dormir.
não tenho "novas" do Bernardo calculo que ande por aí a "urinar" pelas esquinas do Mies e do Corbu na ex-primenta do Zumthor (mai-la guta na cozinha) e nos contentores da capital, estou contigo gostei muito do sopro heteronímico do teu comentário já lá dizia o poeta que saudades são contentores de inertes o retiro (budista, confucionista?...) fez-te bem que nunca te falte o JW
algumas "imagens do JFC na China" lá no teu Inertes também não era mal pensado (pois não maria?...)
4 Comments:
Boxers !!!!
Irmãos, eis-me regressado dos confins do oriente,de Beijing, onde, entre outras coisas, passeei de riquexó para melhor disfrutar os encantos da arquitectura contemporânea! Aproveitei para perguntar - a pessoas influentes - sobre o nosso irmão Bernardo, que tão afastado tem andado das bocas do mundo. Nada me souberam dizer. Que se passa com ele? Terá perdido as bolas (de ping-pong) numa das cheias do Yang-Tsé? Não passei por Xangai, não pude confirmar, e estou preocupado...Sabedes novas dele?
Lisboa, a capital do império, continua na mesma. Agora é esta questão dos portos e dos contentores. Devolver a cidade ao rio, dizem eles. Não me comovo. Sou dos que gostam de contentores, de guindastes, cargas, descargas, e até do cheiro a peixe das docas-pesca. Li as odes futuristas do Engº Alvaro de Campos, a ode trinfal, a ode marítima e fiquei assim...Que querem? Dar-me passeios à beira rio com bares design, bancos design e um saquinho para recolher o cócó do cão? Querem-me casado, cotidiano, fútil e tributável? Ide todos bardamerda maila petição!
Uma jovem arquitecta estagiária, amiga da minha filha mais velha, perguntou-me se tinha estado na exposição do Zunthor, que havia lá coisas 'fantásticas', um hotel em forma de árvore e mais não sei o quê. Expliquei-lhe que não, que não tinha estado, que os hoteis em forma de àrvore não me diziam nada porque não sou um esquilo. Para sê-lo, concluí passando a mão pela careca, falta-me muito pelo. E por associação de ideias (esquilos-nozes), lembrei-me mais uma vez das bolas (de ping-pong) do nosso irmão Bernardo. Mas afinal que é feito dele? A amiga da minha filha nada sabia...
Enfim, acabou-se mais uma JW, vou dormir.
não tenho "novas" do Bernardo
calculo que ande por aí a "urinar" pelas esquinas do Mies e do Corbu
na ex-primenta do Zumthor (mai-la guta na cozinha) e nos contentores da capital, estou contigo
gostei muito do sopro heteronímico do teu comentário
já lá dizia o poeta que saudades são contentores de inertes
o retiro (budista, confucionista?...) fez-te bem
que nunca te falte o JW
algumas "imagens do JFC na China" lá no teu Inertes também não era mal pensado (pois não maria?...)
Am,
ainda bem que o JFC tb gosta de
um porto que é um porto :)
qt às fotos é só pedir :)
bem vindo, JFC tivemos saudades :):):)
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