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Inspirado na Natureza (com maíscula), o orgânico e futurista (e, reparem no "e") pavilhão móvel de Hadid é, provavelmente (Carls & Berg), a obra de arquitectura (efémera?) (no original) mais publicada (sem falar na blogosfera) no primeiro semestre de 2008. Só por isso (sem comentários) já seria uma aposta ganha. Por fora é um híbrido (olha que eu mordo) que tão depressa lembra um OVNI de outra galáxia (não podia ser um dos "nossos"?) como um ser marinho em movimento, ou um crustáceo (chamam-lhe - e não sou eu que o digo... - "concha orgânica"). Por dentro sucedem-se as curvas e o "mood" labiríntico (...) Sobre Zaha Hadid diz Karl (Des) Large-feld (oh, não! outro erro orto-gráfico): "Foi a primeira arquitecta (está dito está dito) a encontrar uma via alternativa à estética dominante pós-Bauhaus. O valor da sua arquitectura é semelhante ao da grande poesia (eu é mais bolos...). O potencial da sua imaginação é (quase tão) gigantesco (quanto o tamanho do seu... ego...)."

Madalena Galamba (o que eu estou aqui a fazer...) na Única (e único, infelizmente, é que isto não é...) do Expresso de hoje.