quinta-feira, março 22, 2007

O Estilo Internacional (Sigamos o Cherne)

Depois do estilo internacional do movimento moderno e do estilo internacional do (re-)vira (do fandango, do faduncho...?)
pós-moderno, chegou a vez do estilo internacional do... whatever contemporâneo.
Da mesma maneira que o primeiro prostou fenetres e pilotis ao altar das virgens brancas, e que o segundo usou e abusou da(s) coluna(s) e dos (nada históricos) frontões mais a torto desejo que a direito preceito, os ditames do estilístico dogma contemporâneo para a primavera (verão...), sem-espinhas com-pele(m) e quase obrigam:
- ao boleamento inter-calado das arestas (ora agora boleias tu, ora agora boleio eu...)
- ao "territorial" e horizontal estiramento da paralelepipédica arquitectura-conceito da "estrutura em banda"...
- ao "dobrar" da "banda" dobrada...
- à remar(remar!)-cação... Dos Vincos!
Exemplo (entre muitos... que a "moda" está para lavar e durar) o
ó-tell-terapia (tell, tell...) que o Carlos Santana (um abraço) divulga no Novas Expressões do n.º 80 da Arquitectura e Vida.
A "novidade" no efeito final da "nova expressão", aproxima-se, mais curva menos curva (mas com muito mais "ganga"...) do back to modernismo ("ondulante"...) da arquitectura "Cadillac" de meados dos cinquenta (do anterior...) em bersão pós-Mendelsohn.
É da moda... em modo piloto-automático e "eterno retorno" é que a coisa (que piada) funcemina.