The Power...
O vídeo de The Power of Love de Jennifer Rush (certamente, uma das músicas mais pastelosas e pavorosas de toda a história da música, justamente "imortalizada" - enquanto "tal" - por David Lodge no seu Nice Work - Um almoço nunca é de graça...) começa com um plano das torres gémeas do WTC em NY e uma avioneta...
Por um instante, antes da "música" (im-propriamente dita) começar e antes de a reconhecer, dei por mim a pensar no pacto para a não "divulgação" de imagens do atentado de 11/9
São um pouco... (um pouco quê?) estes pactos de não exibição... um pouco censórios... um pouco (muito) complacentes para com os "humores" (as conveniências...) dos poderes que decidem quais são as imagens que se podem, ou não... ver!
Quer(o) dizer, posso até perceber as boas intenções, mas de boas intenções...
Por um instante, antes da "música" (im-propriamente dita) começar e antes de a reconhecer, dei por mim a pensar no pacto para a não "divulgação" de imagens do atentado de 11/9
São um pouco... (um pouco quê?) estes pactos de não exibição... um pouco censórios... um pouco (muito) complacentes para com os "humores" (as conveniências...) dos poderes que decidem quais são as imagens que se podem, ou não... ver!
Quer(o) dizer, posso até perceber as boas intenções, mas de boas intenções...
2 Comments:
Esta música é que devia ser censurada. Vou ter pesadelos...
No que toca às imagens do WTC ou outras tragédias acho que os órgãos de informação devem por regra refrear os ímpetos sensacionalistas e ser moderados nas imagens que passam porque tratando-se de desgraças que acontecem a pessoas, estas têm o direito de ver a sua intimidade e privacidade protegidas. Claro que isto visto por um prisma ultra-liberal não é aceitável mas eu prefiro sacrificar um pouco a liberdade, a expor cidadãos que não desejam ver a sua vida a passar na TV.
Em geral estou de acordo, incluindo a parte do pesadelo (mesmo se com a Jenny Rush...), mas é certamente possível conciliar essa visão "ultra-liberal" do acesso e da divulgação da informação (que nem sequer é a que estou a defender) com a privacidade das pessoas vivas ou mortas.
O único problema é quando essa "moderação" que referes, se torna numa tentação para uma comunicação social demasiado próxima do poder.
Enviar um comentário
<< Home