Fora-do-Tempo
em arquitectura sempre me fizeram muita impressão as coisas "fora-do-tempo"
(nunca consegui gostar da Basílica da Estrela por exemplo)
em arquitectura não existe um tempo (certo ou errado), existem tempos
e tenho aqui ao pé da porta, nas aldeias, e até na Vila (se procurar), "arquitectura popular" de meados do século xx que poderia (mais coisa menos coisa) ter sido construída em qualquer altura das últimas centenas de anos
construções "antigas", mais recente que as modernas vilas de Le Corbusier da década de 20 do século passado...
("estou a gostar de escrever isto..." António)
e não é por isso que gosto menos destas construções despretensiosas, imensamente sofisticadas no seu artesanal saber fazer
Também (ou pelo contrário?) no cinema, na pintura, na música
gosto das coisas "anacrónicas"
uma comédia romântica em 1972... à maneira dos optimistas e ingénuos (e perversos) filmes dos anos 50, anteriores à revolução sexual e à novelle vague
um filme tardio (Marnie... "You Freud, me Jane?"...) de um autor consagrado, a maestria de uma pintura "ultrapassada" pela última moda, pelo último "ismo", o último, o mais recente disco de um músico com uma longa carreira, etc
(nunca consegui gostar da Basílica da Estrela por exemplo)
em arquitectura não existe um tempo (certo ou errado), existem tempos
e tenho aqui ao pé da porta, nas aldeias, e até na Vila (se procurar), "arquitectura popular" de meados do século xx que poderia (mais coisa menos coisa) ter sido construída em qualquer altura das últimas centenas de anos
construções "antigas", mais recente que as modernas vilas de Le Corbusier da década de 20 do século passado...
("estou a gostar de escrever isto..." António)
e não é por isso que gosto menos destas construções despretensiosas, imensamente sofisticadas no seu artesanal saber fazer
Também (ou pelo contrário?) no cinema, na pintura, na música
gosto das coisas "anacrónicas"
uma comédia romântica em 1972... à maneira dos optimistas e ingénuos (e perversos) filmes dos anos 50, anteriores à revolução sexual e à novelle vague
um filme tardio (Marnie... "You Freud, me Jane?"...) de um autor consagrado, a maestria de uma pintura "ultrapassada" pela última moda, pelo último "ismo", o último, o mais recente disco de um músico com uma longa carreira, etc
2 Comments:
o que é realmente essêncial nunca está fora do tempo...pelo contrário, vai construindo o próprio tempo
olá vítor
sim concordo com o que dizes
ademais
o tempo tem tempos
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