Museu de Arte Popular # 3 (Oh, não! Mais uma posta sobre uma "causa"...)
"Não é compreensível, à luz do nosso contexto cultural de hoje, nem que se "deite fora", ou reinstale algures o espólio deste objecto construído, nem que se faça outra coisa em lugar do que lá está. As razões para isso, já são do conhecimento público (...)
1 - O significado histórico do edifício, no contexto do lugar (é indissociável do Espelho de Água, do monumento aos Descobrimentos, das esplanadas envolventes) e da sua função (o olhar classificador e paternalista do Estado Novo (...)
2 - A importância arquitectónica do edifício, que é hoje um "facto singular" (...) - raridade na sua solução construtiva, utilizando ferro, madeira e gesso, raridade na sua dimensão estética, procurando conjugar o desenho modernista e geométrico com a forma mais clássica, representativa e neo-historicista, muito "à maneira" de 1940.
Esperemos que o bom senso prevaleça (...)"
José Manuel Fernandes, Olhar para o lado, Actual, Expresso
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