Forma (falta)
"Quem cospe fogo também se apaga
E a palavra disparada pra dentro da boca não quer dizer nada
A forma é um mal da matéria, a forma é fome
Há textos do inimigo por isso se camuflam e já não correm perigo"
Falta (forma), Comum, Três Tristes Tigres, Letra de Regina Guimarães e Ana Deus
Num texto (Programar a flexibilidade, Paola Cannavò, JA 222), que no que à prática disciplinar e às "lições" do "projecto paisagístico" diz respeito, considero um completo "disparate", leio a seguinte passagem:
"O projecto urbano e o arquitectónico deveriam ser concebidos como um projecto paisagístico. Desta forma poderiam adquirir a flexibilidade necessária para conviverem com as dinâmicas dos processos económicos e sociais. (...) é a dificuldade do arquitecto de desistir do carácter unívoco da prefiguração formal do espaço".
Mas porquê desistir da "prefiguração formal do espaço", porquê a conotação "negativa" desta expressão, este "complexo de culpa" (?) para com grande parte (ou toda?) a história do nosso "ofício"? É vergonha (inveja) das "conquistas" do passado? Uma negação do que "está" no passado? Uma pueril (de cueiros...) manifestação de débeis (práticas) artísticas do nosso presente tempo (de crise), que alguns persistem em ver como eufóricos tempos de "novas vanguardas"?
A "prefiguração formal do espaço" não implica nenhum "carácter unívoco". A forma "final", expressão (pejorativa) da (na) autora, mas que posso também recuperar desta outra posta, será como no celebre aforismo(?) de Heidegger para o "limite", "não o fim de algo, mas o ponto a partir do qual qualquer coisa começa a afirmar a sua própria presença". (Adaptado das "notas de autor" de João Álvaro Rocha, que acompanha a publicação da habitação Dr. Mário Lourenço na Maia, na Revista Architécti N.º 7).
"Desistir da prefiguração formal do espaço"? Antes o suicídio colectivo!
Arquitectos dão à costa, como as baleias... se é que mais alguém me acompanha.
E a palavra disparada pra dentro da boca não quer dizer nada
A forma é um mal da matéria, a forma é fome
Há textos do inimigo por isso se camuflam e já não correm perigo"
Falta (forma), Comum, Três Tristes Tigres, Letra de Regina Guimarães e Ana Deus
Num texto (Programar a flexibilidade, Paola Cannavò, JA 222), que no que à prática disciplinar e às "lições" do "projecto paisagístico" diz respeito, considero um completo "disparate", leio a seguinte passagem:
"O projecto urbano e o arquitectónico deveriam ser concebidos como um projecto paisagístico. Desta forma poderiam adquirir a flexibilidade necessária para conviverem com as dinâmicas dos processos económicos e sociais. (...) é a dificuldade do arquitecto de desistir do carácter unívoco da prefiguração formal do espaço".
Mas porquê desistir da "prefiguração formal do espaço", porquê a conotação "negativa" desta expressão, este "complexo de culpa" (?) para com grande parte (ou toda?) a história do nosso "ofício"? É vergonha (inveja) das "conquistas" do passado? Uma negação do que "está" no passado? Uma pueril (de cueiros...) manifestação de débeis (práticas) artísticas do nosso presente tempo (de crise), que alguns persistem em ver como eufóricos tempos de "novas vanguardas"?
A "prefiguração formal do espaço" não implica nenhum "carácter unívoco". A forma "final", expressão (pejorativa) da (na) autora, mas que posso também recuperar desta outra posta, será como no celebre aforismo(?) de Heidegger para o "limite", "não o fim de algo, mas o ponto a partir do qual qualquer coisa começa a afirmar a sua própria presença". (Adaptado das "notas de autor" de João Álvaro Rocha, que acompanha a publicação da habitação Dr. Mário Lourenço na Maia, na Revista Architécti N.º 7).
"Desistir da prefiguração formal do espaço"? Antes o suicídio colectivo!
Arquitectos dão à costa, como as baleias... se é que mais alguém me acompanha.
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