terça-feira, março 28, 2006

Barra Amarela (Isn't that what Alentejo is all about...?)














Numa vila sem valores patrimoniais de primeira grandeza (e onde aqueles que existem, se "eclipsam", ou se vão "paulatinamente" "abatendo" com a cumplicidade das "entidades competentes"...), a construção (utilitária) da estação elevatória com um desenho "moderno" algures entre "Brasília e os Jetsons", vai servindo (via reprodução nos "postais turísticos" com fotografia ao crepúsculo) a necessidade e o propósito de identificação entre a "arquitectura da cidade" e as suas gentes.
Mas essa do (perigoso) desenho "moderno", bem... era o que eu pensava. Porque, "rentabilizando" uma simples pintura de conservação, logo alguém se havia de lembrar (quem terá sido o Barra?), de pintar uma... "Barra Amarela"!
Os "saloios" podiam ao menos (já que a simples "conservação" não lhes chega e cada pintura parece ser uma "nova oportunidade" - ideológica - a não perder), ter feito da dita cuja pintura, uma "tentativa" para a "qualificação" (chamemos-lhe) estética do "objecto".
Haveria então que (ganhar tempo e) estudar o seu novo desenho. Definir a altura, a "espessura" a "curvatura"... e, principalmente, o número (a quantidade) das barras... (des)promovidas à condição de "riscas"... Haveria que "Pensar a cor" e as possibilidades "metafóricas" da intervenção... Marca de Água? O diabo! Este "Anel dos Bimbos-Chungas" ou esta amaldiçoada "Barra nas Alturas", é que não... Nunca!