Os Sites, Os Blog's, A Crítica, e as Lojas do 1,5 €
Caro, GAD
Agradeço a sua disponibilidade para comentar o comentário que postei na caixa de correio à sua posta "Arquitectura/Inquietações".
Eu concordo consigo quando diz que:
1. "Os sites de arquitectura, tal como as revistas da "especialidade" são enganadores, talvez até perversos."
2. "Os Blogues, pela sua espontaneidade e descontracção são potencialmente mais interessantes e didácticos que a maioria desses dispendiosos e "institucionais" sites tipo "loja dos 300..."
Posso dar-lhe um exemplo pessoal disso mesmo, na completa irrelevância e mistificação da (como chamar-lhe?) "Anunciação" do Projecto de "Reabilitação Urbana de Grândola" no site dos Manos Aires Mateus (os Direitos)!
A maior parte dos sites (de arquitectos) não têm qualquer função (altruísta) de partilha de informação ou de troca de experiências, (não recebem contributos do "exterior" e não têm caixas de comentários...) são meros "reclames" publicitários, versão moderna dos velhinhos anúncios nas páginas amarelas (com mais ou menos conteúdos...), "embrulhados" em palavras e imagens cheias de autoridade e prestigio, para (com o avanço conquistado) "manter a distância".
É uma opção "empresarial" legitima, e ninguém, que o não queira, é "obrigado" a ajoelhar (cair de joelhos) ao "brilho" (do monitor) de site algum, ou a "navegar" por aí. Só lá vai quem quer.
Mas precisamente para que os blogues, estes nossos blogues, (no meu caso também) de arquitectura, possam cumprir a sua "missão" nos termos em que o faz e nos quais me revejo (porque mais perto do pulsar quotidiano da profissão), creio que é necessário "assumir" as críticas, com frontalidade, por muito pouco agradáveis que sejam, ou contrárias à tradição do Nacional Porreirismo dos Arquitectos Portugueses (herança "desfeita" dos tempos em que fora-mos poucos), em que ninguém "critica" (a arquitectura ou os sites) de ninguém, mais por cobardia e hipocrisia que por falta de vontade.
Por outro lado, os próprios blogs (os mais profissionais e certamente para comodidade dos seus autores) tendem a institucionalizar-se, incorporando links para "outras" instituições... de ordens profissionais a universidades e revistas.
Pessoalmente não me desagrada a tentação enciclopédica ("trezentista") de um site (seja ou não o seu "alvo") como o da Contemporânea, onde até consta "a loja da amiga". Prefiro textos "telegráficos" à conversa da treta pseudo-intelectual. E quanto às "enganadoras fotografias, que nada esclarecem ou informam" o difícil, tal é a fartura, é saber por onde começar. Mas, meu caro GAD, para a próxima vale a pena "concretizar".
Agradeço a sua disponibilidade para comentar o comentário que postei na caixa de correio à sua posta "Arquitectura/Inquietações".
Eu concordo consigo quando diz que:
1. "Os sites de arquitectura, tal como as revistas da "especialidade" são enganadores, talvez até perversos."
2. "Os Blogues, pela sua espontaneidade e descontracção são potencialmente mais interessantes e didácticos que a maioria desses dispendiosos e "institucionais" sites tipo "loja dos 300..."
Posso dar-lhe um exemplo pessoal disso mesmo, na completa irrelevância e mistificação da (como chamar-lhe?) "Anunciação" do Projecto de "Reabilitação Urbana de Grândola" no site dos Manos Aires Mateus (os Direitos)!
A maior parte dos sites (de arquitectos) não têm qualquer função (altruísta) de partilha de informação ou de troca de experiências, (não recebem contributos do "exterior" e não têm caixas de comentários...) são meros "reclames" publicitários, versão moderna dos velhinhos anúncios nas páginas amarelas (com mais ou menos conteúdos...), "embrulhados" em palavras e imagens cheias de autoridade e prestigio, para (com o avanço conquistado) "manter a distância".
É uma opção "empresarial" legitima, e ninguém, que o não queira, é "obrigado" a ajoelhar (cair de joelhos) ao "brilho" (do monitor) de site algum, ou a "navegar" por aí. Só lá vai quem quer.
Mas precisamente para que os blogues, estes nossos blogues, (no meu caso também) de arquitectura, possam cumprir a sua "missão" nos termos em que o faz e nos quais me revejo (porque mais perto do pulsar quotidiano da profissão), creio que é necessário "assumir" as críticas, com frontalidade, por muito pouco agradáveis que sejam, ou contrárias à tradição do Nacional Porreirismo dos Arquitectos Portugueses (herança "desfeita" dos tempos em que fora-mos poucos), em que ninguém "critica" (a arquitectura ou os sites) de ninguém, mais por cobardia e hipocrisia que por falta de vontade.
Por outro lado, os próprios blogs (os mais profissionais e certamente para comodidade dos seus autores) tendem a institucionalizar-se, incorporando links para "outras" instituições... de ordens profissionais a universidades e revistas.
Pessoalmente não me desagrada a tentação enciclopédica ("trezentista") de um site (seja ou não o seu "alvo") como o da Contemporânea, onde até consta "a loja da amiga". Prefiro textos "telegráficos" à conversa da treta pseudo-intelectual. E quanto às "enganadoras fotografias, que nada esclarecem ou informam" o difícil, tal é a fartura, é saber por onde começar. Mas, meu caro GAD, para a próxima vale a pena "concretizar".
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