segunda-feira, dezembro 26, 2011

o bater das asas

na coreia do norte as andorinhas (até as andorinhas...) choram a morte do querido líder
em lisboa, "misteriosas" (e "estridentes") "aves verdes", celebram a democratização da economia
diz que uma das duas (eu sei... eu sei...) é uma distopia

9 Comments:

Blogger alma said...

Ah Ah ah !!
só agora essa noticia ?!
Já nos anos 90 ... sobrevoavam em bandos de 15 a 20 na tapada das Necessidades todos os dias de manhã :)))
são verde eléctico ficam muito bem no ar em dias cinzentos :)))

num dia de inverno também vi na augusto de aguiar pousados nas arvores (caducifólias) papagaios azuis e encarnados eram aos magotes quase tão insólito como no filme magnólia a chuva de sapos :)))

11:07 da tarde  
Blogger AM said...

quase tão insólito como chuva (ou chusma?) de maçedos em massa-má

11:27 da tarde  
Blogger alma said...

http://www.youtube.com/
watch?v=xHn_Kb4Dz40&feature=relmfu

12:44 da manhã  
Anonymous Skizo said...

CARO AM

Boas. Estava aqui a pensar. Dizia ontem que os famosos já pensaram tudo. Não estou de acordo consigo. O que a arquitectura tem de maravilhoso é que cada caso é um caso. É sempre tudo novo.
Não dá para guardar pormenores para o projecto seguinte, como dizia um professor que tive a projecto II

5:36 da tarde  
Blogger AM said...

alma

temos para a troca :)

http://www.youtube.com/watch?v=qdjQ3-3e6TY

Skizo

não posso discordar mais (e ainda à muito pouco tempo - na sua "primeira aula" - o meu professor do segundo ano o reafirmou...)
a ideia que em arquitectura, de projecto para projecto, é sempre tudo "novo" é... puro nonsense
podemos e devemos "guardar" tudo
e sim, até pormenores
Palladio, por exemplo, viajou, com sucesso, para inglaterra (primeiro) e para o mundo novo (depois)
o me-mestre V. também opinou sobre isso
e no mesmo, no "meu", sentido

8:06 da tarde  
Blogger jraulcaires said...

Peço desculpa, tenho andado caladinho, mas concordo com o Skizo: Aliás eu sou uma besta que até as maquetes empandeiro, para os clientes, etc, até porque não tenho espaço. Claro, tenho muita tralha no disco externo, em Backup, mas é por razões mais pragmático/burocráticas. Nunca lá vou buscar nada. Desenhos, resmas de desenhos, à mão - qd andava na faculdade os meus vegetais lembravam aos professores o Scarpa, eram desenhos bastante abstractos que não desenhavam as coisas, mas a luz que elas reflectiam: é por isso, talvez que não quero assim tanto mal ao Steven Holl, não curto as aguarelas manhosas, mas acho fixes alguns desenhos conceptuais... mas os desenhos, as resmas dos desenhos, depois de algum tempo, levam uma purga, os piores vão para o caixote do lixo, os melhores estão nas paredes de casa de alguns amigos que curtem aquilo como se fosse pintura. Eu, não quero saber daquilo para nada. O DC Melo é que dizia que um projecto nunca está concluído... - ou o mesmo é dizer, nunca beberás duas vezes da água do mesmo rio. Talvez por isso me abstenha de comentar a arquitectura do AM... - aquele "ecletismo racionalizado"... a alma e o o AM são intelectuais, pessoas cultas, eu, sou um animal :) à pois, o Palladio, etc, aquele virtuosismo compositivo... eu curto é o Buonarroti, o chanfrado do Borromini, sei lá, coisas esquisitas... - não que não goste de outras coisas... bué de coisas. Nos meus estudos relativos a história da arte fui muito influenciado (às tantas porque quis) pelos alemães como Riegel e woflin, que tinham categorias como o "liner" e o "pictórico", Rudolf Wittkower... yada yada yada. Sempre fui mais orientado para questões estéticas e especulativas do que para as questões práticas. Mas enfim...O Graça Dias, de quem nunca fui aluno, passava a vida a dizer aos alunos que a arquitectura deve ser banal. vindo de quem vem, é uma opinião a ter em conta. Mas não passa de uma opinião. A propósito, a Marieta da Mesquita faleceu recentemente.

9:15 da manhã  
Blogger jraulcaires said...

Agora estou-me a lembrar de um colega que eu tive, que logo no segundo ano, despachava os exercícios de projecto num instante, com uma grande exuberância e aquilo era um tratado povoado de gente: estava lá o Kahn, mais este mais aquele... a alcunha dele era o Rui Cunha (ou da "cunha" como disse o professor, mas o professor era chato como a potassa...).

9:21 da manhã  
Blogger jraulcaires said...

http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Nascimento_da_Trag%C3%A9dia_no_Esp%C3%ADrito_da_M%C3%BAsica

Falamos da mesma coisa, mas não da mesma maneira. Para mim não vale a pena guardar porque ficou cá dentro. Se não ficou, não interessa.

9:31 da manhã  
Blogger AM said...

mt obg, jraulcaires
também eu gosto muito (muito) desses (2) que citas
o virtuosismo compositivo é o virtuosismo compositivo é o virtuosismo compositivo (seja no P. ou nos outros mais (!?) "chanfrados")
para quem se abstém de comentar a minha arquitectura o "ecletismo racionalizado" (mais que um comentário é toda uma "categorização estética"...) não está mal :)))
Henri, o Labrouste, é (afinal...) um dos meus heróis (já estou a ouvir o JFragoso a escrever que o Labrouste não mora aqui...)
o AM não é assim tão intelectual :)
no que toca a arquitectura então nunca sei bem o que faça :)
umas vezes sai assim (eclético) :) outras nem por isso :)
gosto de pensar que há um algum pensamento (chamar-lhe "teoria" seria demais) :) nos meus bonecos :) mas não passa daí :)
dizer que cada projecto é um projecto parece-me bem :)
dizer que com cada projecto é tudo de novo (outra vez...), acho exagero :)
acredito nas virtudes da repetição moderna :) desde que não me peççam grandes tratados sobre filosofia está tudo bem... :)

12:38 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home