F.
Freud rejeitou a "ilusão" religiosa, explorou a vida onírica, a associação de ideias, os deslizes verbais, isto é, estendeu o âmbito da racionalidade até zonas onde o que é racional já não é a realidade mas o discurso sobre a realidade, Não admira que o surrealismo o tenha idolatrado.
Pedro Mexia
... num livro qualquer - sobre "bisbilhotices"... - pior de ler que um álbum da Taschen...
(a igreja da missa d'hoje na RTP 1 também tinha uns pormenores - aquele retábulo do altar... - bem interessantes...)
Pedro Mexia
... num livro qualquer - sobre "bisbilhotices"... - pior de ler que um álbum da Taschen...
(a igreja da missa d'hoje na RTP 1 também tinha uns pormenores - aquele retábulo do altar... - bem interessantes...)
11 Comments:
Freud :)
http://www.youtube.com/watch?v=LC6ucPnhmuU&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=A3n4TxNeaPg
AM.
Embora fosse suposto "fazer jogo limpo", falou com o Padre X sobre a Fé e a Arte Sacra, pelo que já descobriu algum do programa simbólico do Fukuoka: as quatro Nobre Verdades, o Caminho do Meio, o Nobre Caminho Óctuplo ( por favor AM, não volte a confundir colunas com pilares ), as "sucessivas reencarnações até queimar o Karma e atingir a iluminação ( a cornija é bela como a do palácio Farnese), a tesoura de Morta( não falaram só de orientalismos, pois não?)etc... Até já chegou à chaminé. Mas é aí que as coisas começam a fiar mais fino . Aí, como dizem os brasileiros, é preciso dar " o salto da onça" e apesar do barco do Corbu e tudo mais, ainda não estou convencido que tenha dado o salto ou que o saiba dar, pois acho-o um bocadinho pragmático demais para arquitecto , e também um bocadinho afastado da Fonte. Apressado também. É a pressa que está a matar a arquitectura.
CONTINUA
Por tudo isto,apelo à sua boa vontade para que me esclareça os seguintes pontos, s.f.f.
1 - Sobre a fachada "falsa". Sabe o que é um Koan? Sabe qual é o seu propósito?
Dou-lhe o exemplo dum :
O discípulo pergunta ao Mestre:-Mestre, como poderei atingir o Despertar?
-Encontrando a porta na parede que não tem nenhuma, respondeu o Mestre.
2 - Sobre a Chaminé. Aqui dou-lhe uma pista morna, vá lá,porque tem que haver algum trabalho da sua parte: No Liceu chegou a fazer aquela experiência na disciplina de Física, em que se punha a rodopiar através duma manivela um circulo dividido em sectores com diferentes cores?
3 - Ainda quanto a cor, o que pode dizer sobre a cor do Fukuoka? Que cor "base" lhe dá: vermelho, laranja ou ....
E a cor das vigas, como a explica?
4 - Embora o assunto da falsidade da fachada já tenha sido discutido e resolvido ( não tenho dúvidas), gostaria que me apresentasse os cálculos que fez para o dimensionamento da cornija, que o levam a dizer que ela é falsa, que podia aguentar-se lá em cima com outro desenho. Sabe do que falo: momentos, pesos específicos, forças de tracção/compressão , coeficientes de segurança, etc...Sim, porque com certeza fez os cálculos, não se limitou a falar da boca para fora
CONTINUA
Peço-lhe que não tome isto como um abuso de confiança ou um jogo pueril. Eu sei a resposta a todas estas questões e com elas o projecto fica bem explicadinho. Mas gostaria de ouvir de si, já que tem vindo a mostrar a sua "mão" com alguma sobranceria. Por isso resolvi abreviar a questão do Fukuoka. Mais tarde farei um texto com todos os efes e eres. É que há três semanas que não tenho fim de semana por causa do Fukuoka. Estou exausto. Quero dois ou três fins de semana livres, para estar com os amigos, ir ver o Manuel Vicente, o Bosch, o Cabrita Reis and so on...E quero ir para férias sem compromissos.
p.s I - tentei encontrar na net a experiência física de que lhe falei. Se por acaso conseguisse encontrar isso, seria o ideal, para o meu próximo comentário.
II - As relações com a tradição arquitectónica japonesa são fáceis de encontrar, por isso ainda não as menciono aqui agora.
III - Um dia destes, falar-lhe-ei dum outro japonês, Tadao Ando, e da luz que ele viu em Hiroshima.
And I rest my case
Cara Alma
falou aqui há dias no blog de um autor Francês,Perec se não me engano. Pelo que disse e pelo que li na wiki, deve ser um autor que só faz sentido ler-se no original Francês, porque como disse J.L.Borges " traduzir é intraduzível ".
Entretanto se quiser juntar-se ao jogo de palavras cruzadas que lancei ao AM, é sempre bem vinda
já encontrei a experiência. chama-se disco de Newton
http://www.youtube.com/watch?v=b3NXsgjPSQo
Skyzo,
Deve-se ler o Perec em francês e até o podia fazer ...
mas estou a ler em inglês :)
li a autobiografia cientifica do Rossi em italiano e deveria ter lido em inglês (foi como surgiu
a 1ª edição).
sou uma simples e caótica leitora muito curiosa
demasiado curiosa ...
a intuição é o meu motor de busca :)
leio o Perec como um excercicio :)
ainda não cheguei ao Borges...
quanto às nobres verdades :) estou a caminho...
homenagem ao prisma....
http://www.youtube.com/
watch?v=lOALv9k3WFw
:)
Correcção: Arte Sagrada
S.
lamento muito todo o tempo que o tenho feito perder
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