o princípio (da incerteza)

não tinha a mais pequena a-lembrança do "pavilhão" (da casa do porteiro...) do Rossi para a casa (não construída) de Borgo Ticino mas agora que fomos, por assim dizer, devidamente apresentados, agora, ando (mais que) meio obcecado com mais esta casa do porteiro...
porque aquilo (número de "pilares" e relação com o dimensionamento e organização dos compartimento interiores...) está (para mim - para os meus "preconceitos"... Kahnianos...) tudo "errado"...
mas ao mesmo tempo que "duvido" dos seus, do projecto, da obra, "erros", recordo, o que (salvo erro) sobre o trabalho de MGD+EJV (salvo erro) escreveu (ai a minha memória...) Duarte Cabral de Mello...
recordo aquele (terrível) "porque não" proferido em jeito de interrogação que nos faz (perpetuamente...) vacilar (das canelas...) nas nossas certezas sobre as coisas... "certas"...
ODP (lá está ele a "corrigir" o Rossi...), teria (pelo menos) experimentado com mais uma coluna (7 em vez das 6 construídas) ou com 3 ("acertando" pela "geometria" do interior...) ou...
mas tudo o que tento, levanta outros problemas (a "composição" das 3 janelas no alçado posterior...), praticamente insolúveis...
o número de colunas "par" remete para a tradição da arquitectura clássica
o número de colunas "ímpar" teria remetido para a tradição moderna, "serial", para a "ausência" de centro conforme definido (por exemplo) pelos "pilotis" da Savoye...
será isso suficiente para justificar uma passagem da modernidade de Le Corbusier a uma Pós-modernidade em Rossi!?...
não o creio... mas isso seria já toda uma outra posta...