Anda, vamos ali conversar, debaixo de sombra nenhuma
http://www.youtube.com/watch?v=f8lo82tXbWU
Sou da geração sem remuneração e não me incomoda esta condição. Que parva que eu sou! Porque isto está mal e vai continuar, já é uma sorte eu poder estagiar. Que parva que eu sou! E fico a pensar, que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘casinha dos pais’, se já tenho tudo, pra quê querer mais? Que parva que eu sou Filhos, maridos, estou sempre a adiar e ainda me falta o carro pagar Que parva que eu sou! E fico a pensar, que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’ Há alguém bem pior do que eu na TV. Que parva que eu sou! Sou da geração ‘eu já não posso mais!’ que esta situação dura há tempo demais E parva não sou! E fico a pensar, que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar.
"A diferença entre uma pessoa que canta como quem acabou de rematar à baliza e outra que foi desenterrar do folclore salazarista o "trajo de Domingo" "
"Pedia encarecidamente a Ana Bacalhau que enquanto não encontrar solução para o problema da escravatura não vilipendiasse a única estrada para a libertação, o conhecimento."
Para mim, estas coisas continuam a ser resumidas na frase (bota poema) do O`Neill:
"dize tu: - já começou, porém, a racionalização do trabalho.
Direi eu: - Todavia o manguito será por muito tempo o mais económico dos gestos."
Não estou esquecido da monografia do Victor Figueiredo, mas, justamente, tenho que lutar pela sobrevivência na era do capitalismo selvagem. E o dia só tem 24 horas. A ver.
7 Comments:
Anda, vamos ali conversar, debaixo de sombra nenhuma
http://www.youtube.com/watch?v=f8lo82tXbWU
Sou da geração sem remuneração
e não me incomoda esta condição.
Que parva que eu sou!
Porque isto está mal e vai continuar,
já é uma sorte eu poder estagiar.
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘casinha dos pais’,
se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou
Filhos, maridos, estou sempre a adiar
e ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’
Há alguém bem pior do que eu na TV.
Que parva que eu sou!
Sou da geração ‘eu já não posso mais!’
que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
mt obg, cara anónima :)
http://www.youtube.com/watch?v=mKmv-ZX71HI
alma
:)))
AM,
recomendo :)
"A diferença entre uma pessoa que canta como quem acabou de rematar à baliza e outra que foi desenterrar do folclore salazarista o "trajo de Domingo" "
http://elogiodaderrota.blogspot.com/
"Pedia encarecidamente a Ana Bacalhau que enquanto não encontrar solução para o problema da escravatura não vilipendiasse a única estrada para a libertação, o conhecimento."
alf
http://elogiodaderrota.blogspot.com/2011/02/diferenca-entre-uma-pessoa-que-canta.html
mt obg, alma :)
ODP postou sobre os Deolinda (mas sem o brilhantismo do alf) em:
http://odesproposito.blogspot.com/2010/06/fado-do-ikea.html
Para mim, estas coisas continuam a ser resumidas na frase (bota poema) do O`Neill:
"dize tu: - já começou, porém, a racionalização do trabalho.
Direi eu: - Todavia o manguito será por muito tempo o mais económico dos gestos."
Não estou esquecido da monografia do Victor Figueiredo, mas, justamente, tenho que lutar pela sobrevivência na era do capitalismo selvagem. E o dia só tem 24 horas. A ver.
obg, jraulcaires
tudo boas lembranças...
Enviar um comentário
<< Home