correspondência
cara alma
antes do Chuck (before Chuck) li a intro ao seu Before Bauhaus
vai de encontro à minha "suspeita", à minha "intuição", sobre aquilo do pré-Weimar e não sei quê...
quem não fica muito (nada) bem no retrato é o seu Gropius
a esconder o passado...
muito a-aparecido, afinal, com o Dick, aka Don, do Mad Men
o dia começou rotineiro com o carioca ao balcão da Dona O. e com a quase companhia de um colega (cantor) a debitar uma lengalenga sobre pastores, ovelhas e fazer só com a boca
um tema (tarados) de João Aguardela pensava (ele), um tradicional (Alborada) de Trâs os Montes (sei eu)
fui (agora) ouvir o disco
a faixa 18 versa sobre o regionalismo crítico e rima assim:
Dê-me o dinheiro, Sinhora Ana (bis)
Dê-me o dinheiro
Que eu ganhei toda a semana
Prá comprar um sobertudo
Prá trajar à maricana.
Dê-me o dinheiro Sinhora Tresa (bis)
Dê-me o dinheiro
Que eu ganhei ontem na mesa
Prá comprar um sobertudo
Prá trajar à mirandesa.
bem, se não é sobre o regionalismo crítico é sobre a "crise" (um opinador desenrascado tem sempre solução prá tudo)
hoje entretido com placas de toponímia
azuis escuras, esmaltadas
a coisa mais linda deste país
(se quiser, se precisar, posso dar referências e preço - o senhor, de Matosinhos, foi de uma simpatia daquelas como já não se usam...)
já na obra vou ter (medo)
ombreiras de ferro, pedra, madeira
em tudo o resto, o habitual
até as moscas são as do O'Neill
antes do Chuck (before Chuck) li a intro ao seu Before Bauhaus
vai de encontro à minha "suspeita", à minha "intuição", sobre aquilo do pré-Weimar e não sei quê...
quem não fica muito (nada) bem no retrato é o seu Gropius
a esconder o passado...
muito a-aparecido, afinal, com o Dick, aka Don, do Mad Men
o dia começou rotineiro com o carioca ao balcão da Dona O. e com a quase companhia de um colega (cantor) a debitar uma lengalenga sobre pastores, ovelhas e fazer só com a boca
um tema (tarados) de João Aguardela pensava (ele), um tradicional (Alborada) de Trâs os Montes (sei eu)
fui (agora) ouvir o disco
a faixa 18 versa sobre o regionalismo crítico e rima assim:
Dê-me o dinheiro, Sinhora Ana (bis)
Dê-me o dinheiro
Que eu ganhei toda a semana
Prá comprar um sobertudo
Prá trajar à maricana.
Dê-me o dinheiro Sinhora Tresa (bis)
Dê-me o dinheiro
Que eu ganhei ontem na mesa
Prá comprar um sobertudo
Prá trajar à mirandesa.
bem, se não é sobre o regionalismo crítico é sobre a "crise" (um opinador desenrascado tem sempre solução prá tudo)
hoje entretido com placas de toponímia
azuis escuras, esmaltadas
a coisa mais linda deste país
(se quiser, se precisar, posso dar referências e preço - o senhor, de Matosinhos, foi de uma simpatia daquelas como já não se usam...)
já na obra vou ter (medo)
ombreiras de ferro, pedra, madeira
em tudo o resto, o habitual
até as moscas são as do O'Neill
posted by AM at 11:36 da tarde
8 Comments:
AM,
Agradeço o contacto das placas do sr. de Matosinhos:)prefiro comprar fabricado em Portugal que ir comprar a Badajoz :)))
Quanto ao Gropius :) sim é verdade não é muito bonito omitir a importância da reforma do M.......:)
mas por não haver nada escrito sobre o assunto não quer dizer que Gropius não o tenha citado :)))))palavras levas o vento...
mesmo com erros e omissões :)
Admirável para mim é como conseguiu reunir a maior criatividade no meio de enormes dificuldades :)
Das fontes em que baseei o meu entendimento (possivelmente faccioso) sobre o Gropius concluo
Gropius era excepcional ponto parágrafo.
perdoo qualquer faltinha :)
como tambem perdoo a falta de escala dos PH´s no Mies :)))
(Off topic)
Acabo de receber o JA (o Trimestral da OA). Logo a abrir sete (7)referências ao Despropósito. É obra.
Ainda só vi os bonecos.
Por enquanto ando a desfrutar um livrinho autobiográfico desses que os arquitectos bem sucedidos mandam imprimir para embevecimento dos clientes e a depressão dos discentes. Pelo que li é coisa pouco relevante para os arquitectos mas com matéria (de facto) muito interessante para a judiciária. Só quartéis da GNR e da PSP são 24. Repartições de finanças 12; Tribunais...
Tudo legal? Claro...Então não...
Sai mais uma caixa de robalos.
cara alma
sempre um luxo arejado, europeu (diria mesmo, mais, um luxo americano) :) receber os seus comentários :)
com o Gropius fiz as pazes, em Hansaviertel :)
não leve por isso a mal, as minhas palavras em falta (cartão amarelo) ou a minha falta de, com as, palavras :)
tentava apenas a-relatar, com a maior fidelidade e um rigor quase académico, as palavras do autor do livro :)
anónimo das 2:17
ainda não recebi
demora sempre mais uns dias a chegar aos confins da portugalidade
o MGD pediu-me (pediu-nos), aos da blogo umas "postas"...
não faço ideia o que por lá vai
os robalos são só espinhas
a judite (e quase todos os outros) quer lá saber disso da arquitectura...
AM,
Simpáticas as suas palavras :)
sobre factos históricos
lembro-me sempre destas palavras do Eça para o Oliveira Martins: Joaquim Pedro estavas lá... ? :)))
Quanto a mim a grande lição a tirar desse livro :)é o ministério do comercio enviar o Muthesius para estudar a arquitectura Inglesa durante 7 anos :))brilhante!
Gostei do detalhe das moscas...
:)
depois do cherne :)
e daquela mona lisa patricio gouveia :)))
nunca tive vontade nem curiosidade de ler o´neill
não lhe posso a-perdoar :) não me ter alertado :) mais cedo :) - adeus vírgulas :) olá smile :) - para o maravilhoso projecto do T. Fischer para uma ilha... :)
a história dos 7 anos do M. em inglaterra é deliciosa :) mas é claro que se tratou de espionagem (políticó-arquitectónica) e não de "estudo", propriamente dito :)
btw :) o M. era funcionário público :)
falta de curiosidade!? :) nem a estou a reconhecer :)
a mosca, a mosca lusitana, é a (quinta) essência da alma portuguesa :)))
já lá dizia o outro:
só mudam as moscas... :)))
falta de curiosidade Where ????
algum problema com funcionários publicos competentes LOL
já tenho a revista LOL
e eu as orelhas a arder :)))
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