Comfort Zone
diria
que a arquitectura não é o lugar do conforto nem o lugar do risco
que o exercício da arquitectura é demasiado complexo (e complicado), que envolve um conjunto (demasiado grande) de (pequenas) decisões, para ser aprisionado (mesmo em projectos mais pequenos e/ou de "pequena escala") para ser aprisionado em maniquei-ísmos dualistas
diria
que uma volumetria excessiva, nos limites do "(in) aceitável", também pode ser uma decisão... a-riscada
que a preservação, ou a demolição, de um troço de um corredor abobadado, pode ser (em qualquer dos casos) uma arquitectura (com pezinhos de lá - força Lucho) de pantufas
que percorrendo (sempre) a história da arquitectura, talvez isto possa ficar mais "claro" (não confundir - nunca! - Barthes com Barthez)
diria
que o zigurat espiralado - clássico (Corbu, FLW...) entre os (clássicos) modernos - do (justamente adorado) Gug original é tão ou mais "confortável" que a mais banal das ideias (e a mais banal das realizações do espírito humano)
que a pormenorização da mais "confortável" das lareiras (Aalto, Asplund - só para não sair da letra A nem da Escandinávia...) é, pode ser, tão a-riscada como o mais corajoso e perigoso... dos saltos (no vazio...)
que uma obra recente, igualmente amada e odiada, como a incubadora de Vila Verde dos contemporâneos MGD+EJV, diz bem do precário equilíbrio, da "perpétua ponderação" (Rorty) que qualquer uma destas nossas porcarias de argamassas (e muitas massas) implica
que os pontos de vista do Complexity and Contradiction, sobre a aceitação do "convencional" e os limites da "experimentação", continuam actuais como no primeiro dia
o resto
são pés frios
diria
está dito (Mão Morta)
que a arquitectura não é o lugar do conforto nem o lugar do risco
que o exercício da arquitectura é demasiado complexo (e complicado), que envolve um conjunto (demasiado grande) de (pequenas) decisões, para ser aprisionado (mesmo em projectos mais pequenos e/ou de "pequena escala") para ser aprisionado em maniquei-ísmos dualistas
diria
que uma volumetria excessiva, nos limites do "(in) aceitável", também pode ser uma decisão... a-riscada
que a preservação, ou a demolição, de um troço de um corredor abobadado, pode ser (em qualquer dos casos) uma arquitectura (com pezinhos de lá - força Lucho) de pantufas
que percorrendo (sempre) a história da arquitectura, talvez isto possa ficar mais "claro" (não confundir - nunca! - Barthes com Barthez)
diria
que o zigurat espiralado - clássico (Corbu, FLW...) entre os (clássicos) modernos - do (justamente adorado) Gug original é tão ou mais "confortável" que a mais banal das ideias (e a mais banal das realizações do espírito humano)
que a pormenorização da mais "confortável" das lareiras (Aalto, Asplund - só para não sair da letra A nem da Escandinávia...) é, pode ser, tão a-riscada como o mais corajoso e perigoso... dos saltos (no vazio...)
que uma obra recente, igualmente amada e odiada, como a incubadora de Vila Verde dos contemporâneos MGD+EJV, diz bem do precário equilíbrio, da "perpétua ponderação" (Rorty) que qualquer uma destas nossas porcarias de argamassas (e muitas massas) implica
que os pontos de vista do Complexity and Contradiction, sobre a aceitação do "convencional" e os limites da "experimentação", continuam actuais como no primeiro dia
o resto
são pés frios
diria
está dito (Mão Morta)
5 Comments:
Ontem, almocei com uma foto da baía de cascais na frente onde aparecia o Estoril Sol :)
dei comigo a pensar mil vezes aquele Hotel que o novo matacão versão portuguesa Steven Holl...
uma questão de volumetrias ?:))))
será?
ou a nova proposta é um mergulho no vazio ...
ou um precário equilibrio entre mãos mortas e pés frios :)
oh, LOL
é o que se chama um comentário com acompanhamento de cravo bem temperado :)))
Razão terás: a coisa não pode ser posta de forma maniqueísta. E no entanto vejo que concordas com essa ponderação perpétua.
Quando ao volume: o problema não é a "ausência de integração e etc"; mas apenas a dúvida que ainda (te) paira sobre a sua consagração ou não
ok :)
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