terça-feira, janeiro 26, 2010

mão à palmatória

pena que o nosso (dos blogues) Pedro MC não tenha passado este final de tarde pela OA para a apresentação dos "projectos" das Cinco Escolas para (cinco) Áfricas
pena que não tenha aparecido para confrontar (ao vivo) os cinco violinos (e o maestro...) com o que pelas paredes das suas (brancas) catedrais vai deixando (que fixe) afixado
depois da "experiência" não posso senão dar a mão à palmatória e concluir pela pouco entusiasmante prestação da classe...
que 3 das cinco propostas (São Tomé, Angola e Moçambique) enveredem por composições formais estereotipadas e por demais vistas (vagamente baseadas numa cruz de má memória...) à volta de "pátios com árvores" (2 dos 3) diz quase tudo sobre o sucesso da operação
que os momentos mais empolgante da apresentação tenham ficado por conta das arquitecturas (indígenas, populares e eruditas) por lá "achadas" e fotografadas (e que os autores - subsidiados por dinheiros públicos... - faziam melhor em partilhar gratuitamente por aí ou por aqui...), diz o resto
salva-se o projecto de Pedro Maurício Borges
o único, afinal, capaz de ombrear com as modernas e contemporâneas escolas africanas, de José Forjaz...

6 Comments:

Anonymous Quando as Catedrais foram a África said...

Não temos ainda essa tão desejada capacidade do exercício da ubiquidade; pelo que a (má) escolha da semana nos indicou essas outras Áfricas bem mais próximas.
Falhando Portas, restou-nos um (demasiado) rápido périplo pelas intervenções em "bairros críticos", de John Turner a Aravena, passando pelo SAAL (numa apresentação agradavelmente coloquial de Bandeirinha). Para lá dele apenas um coro de chavões politicamente correctos, sobre as surpreendentes qualidades (urbanas, construtivas e - surpreenda-se - arquitectónicas da Cova da Moura, elegida à condição de primeiro Bairro Histórico do novo século.

Quanto às Escolas: confirma-se de facto a pouca ambição de nossa representação, e também a excepção a ela.

(Dos agradecimentos, é ir lá ver ao catálogo. Estranho no entanto a esse minucioso olho de AM escaparem-lhe tão evidentes provas documentais: as madeiras das maquetas, a assimetria dos vazios dos corpos, e as diferentes resoluções dos cantos.)

ps. na verdade a opção de falhar as Escolas deveu-se a deficiente consulta do Outlook: se o (amável) convite tivesse sido lido mais cedo, bem poderia apostar o AM que era desta que o senhr pagava aquele jantar que nos deve - enfim - há quase um ano;)

12:23 da manhã  
Blogger AM said...

é o favela chic da bienal em porvir...
não podia ser mais in

passei ao lado do catálogo (fiquei-me pelo desdobrável gratuito) mas podes crer que mesmo à distância de meio auditório (e algumas cabeças de permeio) não houve canto assimétrico que me tivesse escapado

quanto ao jantar :) não faltarão... :)

12:32 da manhã  
Blogger carlos.pedro said...

O resto não me interessa..... mas ao Jantar quero ir…
Ab desde BR…
Carlos Sant'Ana

1:13 da manhã  
Blogger AM said...

glutão :)

8:40 da tarde  
Anonymous Pedro Espiga said...

De facto, alguns projectos forçavam uma árvore no meio, que ficava bem em maqueta ou em algum modelo 3D... Até havia um caso que derrubava árvores porque a implantação não deve ter tido isso em conta, e depois plantava uma no páteo interior. Outra, conseguia colocar um ebondeiro num dos páteos, mas tratando-se de uma malha, não deveria conseguir colocar nos outros...
Tb destacaria a solução de Pedro Maurício Borges, o qual já nos habituou a grande qualidade.

9:16 da manhã  
Blogger AM said...

mt obg
pedro espiga

10:03 da tarde  

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