mão à palmatória
pena que o nosso (dos blogues) Pedro MC não tenha passado este final de tarde pela OA para a apresentação dos "projectos" das Cinco Escolas para (cinco) Áfricas
pena que não tenha aparecido para confrontar (ao vivo) os cinco violinos (e o maestro...) com o que pelas paredes das suas (brancas) catedrais vai deixando (que fixe) afixado
depois da "experiência" não posso senão dar a mão à palmatória e concluir pela pouco entusiasmante prestação da classe...
que 3 das cinco propostas (São Tomé, Angola e Moçambique) enveredem por composições formais estereotipadas e por demais vistas (vagamente baseadas numa cruz de má memória...) à volta de "pátios com árvores" (2 dos 3) diz quase tudo sobre o sucesso da operação
que os momentos mais empolgante da apresentação tenham ficado por conta das arquitecturas (indígenas, populares e eruditas) por lá "achadas" e fotografadas (e que os autores - subsidiados por dinheiros públicos... - faziam melhor em partilhar gratuitamente por aí ou por aqui...), diz o resto
salva-se o projecto de Pedro Maurício Borges
o único, afinal, capaz de ombrear com as modernas e contemporâneas escolas africanas, de José Forjaz...
pena que não tenha aparecido para confrontar (ao vivo) os cinco violinos (e o maestro...) com o que pelas paredes das suas (brancas) catedrais vai deixando (que fixe) afixado
depois da "experiência" não posso senão dar a mão à palmatória e concluir pela pouco entusiasmante prestação da classe...
que 3 das cinco propostas (São Tomé, Angola e Moçambique) enveredem por composições formais estereotipadas e por demais vistas (vagamente baseadas numa cruz de má memória...) à volta de "pátios com árvores" (2 dos 3) diz quase tudo sobre o sucesso da operação
que os momentos mais empolgante da apresentação tenham ficado por conta das arquitecturas (indígenas, populares e eruditas) por lá "achadas" e fotografadas (e que os autores - subsidiados por dinheiros públicos... - faziam melhor em partilhar gratuitamente por aí ou por aqui...), diz o resto
salva-se o projecto de Pedro Maurício Borges
o único, afinal, capaz de ombrear com as modernas e contemporâneas escolas africanas, de José Forjaz...
6 Comments:
Não temos ainda essa tão desejada capacidade do exercício da ubiquidade; pelo que a (má) escolha da semana nos indicou essas outras Áfricas bem mais próximas.
Falhando Portas, restou-nos um (demasiado) rápido périplo pelas intervenções em "bairros críticos", de John Turner a Aravena, passando pelo SAAL (numa apresentação agradavelmente coloquial de Bandeirinha). Para lá dele apenas um coro de chavões politicamente correctos, sobre as surpreendentes qualidades (urbanas, construtivas e - surpreenda-se - arquitectónicas da Cova da Moura, elegida à condição de primeiro Bairro Histórico do novo século.
Quanto às Escolas: confirma-se de facto a pouca ambição de nossa representação, e também a excepção a ela.
(Dos agradecimentos, é ir lá ver ao catálogo. Estranho no entanto a esse minucioso olho de AM escaparem-lhe tão evidentes provas documentais: as madeiras das maquetas, a assimetria dos vazios dos corpos, e as diferentes resoluções dos cantos.)
ps. na verdade a opção de falhar as Escolas deveu-se a deficiente consulta do Outlook: se o (amável) convite tivesse sido lido mais cedo, bem poderia apostar o AM que era desta que o senhr pagava aquele jantar que nos deve - enfim - há quase um ano;)
é o favela chic da bienal em porvir...
não podia ser mais in
passei ao lado do catálogo (fiquei-me pelo desdobrável gratuito) mas podes crer que mesmo à distância de meio auditório (e algumas cabeças de permeio) não houve canto assimétrico que me tivesse escapado
quanto ao jantar :) não faltarão... :)
O resto não me interessa..... mas ao Jantar quero ir…
Ab desde BR…
Carlos Sant'Ana
glutão :)
De facto, alguns projectos forçavam uma árvore no meio, que ficava bem em maqueta ou em algum modelo 3D... Até havia um caso que derrubava árvores porque a implantação não deve ter tido isso em conta, e depois plantava uma no páteo interior. Outra, conseguia colocar um ebondeiro num dos páteos, mas tratando-se de uma malha, não deveria conseguir colocar nos outros...
Tb destacaria a solução de Pedro Maurício Borges, o qual já nos habituou a grande qualidade.
mt obg
pedro espiga
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