lixo artístico
Temos o que merecemos. Durante os 500 Anos do Declínio da Lusitaneidade, tentámos sempre afocinhar mais baixo, destruindo os vestígios da História, apostando no lixo político-"artístico" de Foz Coa, tapando o Rio com Expos e contentores, pagando horrorosas Casas da Música ao preço dos inigualáveis Guggenheins de Bilbao, vendendo Sousas Tavares e aventuras da Isabel Alçada, em vez de versos inigualáveis que as gerações emergentes desconhecerão para sempre. Dizem os otimistas que ainda temos algum prestígio nas m'dinas de Túnis e Sfat, e talvez seja verdade, mas também acho que, brevemente, deverei ser o único Português que ainda consegue descobrir ali o valor de um tapete de antiguidade, Anos 20, tal qual Klee os viu, perdido no meio do lixo, porque lá tudo serve, e ainda se dá ao esforço de parar um pouco na "Maison de Sébastien", que Frank Lloyd Wright -- um ignorante -- considerava "a casa mais perfeita do Mundo".
No Mães
No Mães
3 Comments:
AM,
Para lá do lixo !
Ainda temos grandes cronistas :)
temos (ainda) a blogo
YES :)
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