O Escultor (cegarrega)

Fiquei a cismar (What else?... Nespresso!?...) no Siza... Na qualidade "escultórica" de tanta da obra do (quase...) escultor... do quase escultor... "abandonado"... Se não foi o Siza, foi o Souto (acho mesmo que foi o Souto...), que disse que anda tudo a "fugir" das "janelas", a "fugir" (da dificuldade...) de "perfurar" (de dentro para fora e de fora para dentro...) os "alçados" e as "massas"...
Sabemos, desde o "texto crítico" do Nuno Portas para a Casa de Chã da Boa Nova do Siza, que cada nova "abertura" numa nova obra do Siza, é uma nova maneira de ver... uma nova maneira de dar a ver... O projecto da Fundação (com aquele programa, aquela localização e aquela "luz"... que estava mesmo - digo eu agora... - a "pedi-las"...) e-leva a (maldade) do jogo da (des) ocultação ao seu limite... É uma obra (quase, quase - e quanto mais quase, mais quase...) "cega". Mais volume (e forma e matéria...) que superfície (ou "pele"...) e espaço... interno...
Há uma coisa (entre muitas, muitas outras...) que o Siza faz muito bem feita... estão a (re) ver (mentalmente...) aquelas janelas agrupadas e recolhidas... nuns "nichos" (de sombra... ou de penumbra...) por exemplo no genial e (perdido?...) Projecto para a Reitoria e Biblioteca da Universidade de Valência (inbestiguem, cambada...), com que o meistre "limpa" (é uma limpeza...), "seca" ("cega") e "esculpe" (desculpe?...), os alçados?
Nada disto (evidentemente...) é para criticar o que quer que seja... Não é (evidentemente...) por a obra ser mais escultórica que é menos "arquitectónica", que isto não vai lá com ganhos e perdas nem contabilidades de mercearia...

... e outros tantos (que por aí "publicam"...) a a-mostrar slides (K-kota...) da obra de escultores (basco, s.f.f.) a "sério" para ver se são levados (ou será que é para ver se nos vão levando...) à seria...