quarta-feira, maio 02, 2007

Domesticar o Animal














Um prazer (e um alívio...) ler o que Mestre Siza tem para dizer do projecto para o Hospital de Toledo.

Sobre a escala e sobre como «lidar com os eventuais problemas de escala»
Sobre os atributos que qualificam «um espaço (como) agradável»
Sobre o contexto e a (arquitectura) da cidade: «É um edifício enorme, com um volume mais ou menos um terço da zona história de Toledo»
Sobre a relação com a paisagem: o hospital «introduz pátios abertos para a paisagem»
Sobre a composição e sobre a necessidade de «medir muito bem a articulação e os volumes»
Sobre a democracia e outros projectos participativos, o desenho «em diálogo com os médicos»
Sobre o funcionalismo: a antecipação da obra como «uma máquina que funciona muito bem»
Sobre a "superação do paradigma maquinista", sobre a religação à natureza e sobre a "humanização" do ofício, é necessário que a arquitectura «também se humanize e estabeleça uma relação com a natureza».

"Regionalismo critico" ou outra coisa qualquer... quero lá saber!
Apenas sei que há mais arquitectura (e mais "pensamento" sobre arquitectura) na noticia do DD, do que - e por muito que se (des)multipliquem em "iniciativas" - no foguetório do somatório da Trienal de Lisboa!

Foto

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Um foguetório onde também poderá ver a mais completa exposição de sempre sobre a obra de Álvaro Siza.

www.oasrs.org/trienal/test/siza_trienal_pt.htm

9:55 da tarde  
Blogger AM said...

sim anónimo... diz que é uma espécie de exposição em jeito de "diário de bordo", seja lá isso o que for...
não gosto muito (gato escaldado...) de entrar em escrita com anónimo(s), mas (pergunta retórica), não acha muito triste, termos que esperar por um acontecimento como este da Trienal - que deveria (digo eu) ter outros objectivos (e até outra ambição!...) - para ver uma "antologia" do Siza organizada por estas bandas?
diga-me a. o que raio é que o Siza está a fazer na Trienal do Vazio?
Ou será, que não precisando o Siza da Trienal para nada, a Trienal não passa sem o Siza... Será que sem o Siza o propagado prestígio na arq. portuguesa que já "merecia trienal", não passava de coisa bem mais... "mixuruca"!?

10:14 da tarde  
Blogger Marta said...

Concordo em absoluto com o am! Muito bem (como dizem os do mesmo partido na assembleia. Com a diferença de que aqui concordo mesmo e n estou a pensar ser promovida neste miserável "partido dos arquitectos descamisados"!).

10:32 da manhã  
Blogger AM said...

obg, camarada marta :)
outra coisa interessante, seria questionar a escolha das 38 obras... talvez + tarde...

5:48 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Então vejamos. O que raio é que o Siza está a fazer na Trienal do Vazio? Devem ter de lhe perguntar a ele.
Mas a trienal sem Siza seria "mixuruca". E com Siza "acha muito triste". É mau por ter. Seria pior por não ter. Vá-se lá perceber estas coisas.
Claro que a anedota deve continuar na antevisão conspirativa da "escolha das 38 obras". Sim, porquê 38? E porquê aquelas? E porque é que eu escolhi estas peúgas hoje? Ou almocei burras estufadas em vinho tinto? Porquê? Oh, meu Deus, porquê?...

9:15 da tarde  
Blogger AM said...

A trienal não é "muito triste" com a exposição de antologia das obras do Siza. O que eu escrevi e repito, é que "acho muito triste" ter tido que esperar (todos estes anos...) pela Trienal do Vazio para poder visitar "essa" exposição. Que a exposição se realize a pretexto ou por oportunidade da Trienal (algo que abona a favor dos "comissários" que nela trabalham), não a isenta de "critica" no seu (des)propósito ou critério(s).
Repito a(s) pergunta(s): Porquê a obra do Siza na Trienal do (tema do) Vazio? O que é que a Obra de Siza tem (em "particular") a ver com o tema dos "Vazio Urbanos"?
Eu não "antevejo" nenhuma "teoria da conspiração" quando questiono o porquê daquelas 38 obras. ("Antevisões conspirativas" só mesmo as do seu comentário.) Eu limitei-me (nem sequer o escrevi...) a pensar na estranheza de algumas presenças e de algumas ausências, mas (como dizem os políticos) vou esperar (serenamente) pela visita à exposição e pela leitura dos necessários "esclarecimentos" do seu "comissário" (o muito estimável arq. Castanheira) para (eventualmente) a comentar.
Para terminar: evite as graçolas (não tem jeito!), deixe de ser imbecil e vá aprender a ler.
Quando resolver abandonar o armário do anonimato a coberto da defesa da Trienal, apareça... até lá não me faça perder mais tempo!

10:08 da tarde  

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