Retratos (cromos dos anos 80)
Afinal também se escreve sobre arquitectura no Ípsilon.
A despropósito do encerramento da exposição de Serralves "Anos 80 - Uma topologia", Jorge figueira ensaia um resumo (de carreira) da arquitectura da década, com a chamada (à fotografia de grupo) de muitos dos mais esperados (e repetidos) cromos da caderneta dos oitentas. Há o terror total do pós-modernismo de Tomás Taveira (com direito a foto de corpo - de página - inteira da "salsa das amoreiras", lá, lá, lá...), mas não há Luís Cunha (para ninguém...). Há a "resistência" (como à data escrevia no Jornal Expresso Paulo Varela Gomes) de Siza Vieira e restantes "companheiros de rua" da "Escola do Porto", mas não há sinal do modernismo heterodoxo de Vítor Figueiredo. Há o contemporâneo Graça Dias em herança asiática de M-Mestre M. Vicente e o delfim Souto de Moura (ambos em inicio de carreira), mas não há Hestnes Ferreira no auge da sua exemplar e incontornável "Obra" (com maiúscula), representado (em oficial representação da "Arquitectura Portuguesa") no Top 5 do ofício, na exposição das "Tendências"...
Enfim... algumas presenças e ausências sem significado (estou em crer), coisas criticas das modas da critica (que não é de modas...), mas que ajudam a legitimar e a perpetuar a argumentação "central" que Jorge Figueira "replica", a argumentação das "muito batidas" (GNR) diferenças entre o Norte e o Sul, e entre os Modernos e os Pós-Modernos, muleta da escrita ainda muito útil (e nada pós-moderna...) ao discurso Chiclete "mastiga e deita fora" (Taxi) das capelinhas e das academias, que por esta altura - com a passagem do tempo e com o exemplo das mais variadas obras e autores (Carrilho da Graça, Belém Lima, etc.) - esperava ultra-passada.
Que os oitenta estão por aí (por entre os 15 mil...) não restam dúvidas.
As perguntas (ainda) são as mesmas... a paisagem é que mudou.
Ah! Os Pós Modernos...
A despropósito do encerramento da exposição de Serralves "Anos 80 - Uma topologia", Jorge figueira ensaia um resumo (de carreira) da arquitectura da década, com a chamada (à fotografia de grupo) de muitos dos mais esperados (e repetidos) cromos da caderneta dos oitentas. Há o terror total do pós-modernismo de Tomás Taveira (com direito a foto de corpo - de página - inteira da "salsa das amoreiras", lá, lá, lá...), mas não há Luís Cunha (para ninguém...). Há a "resistência" (como à data escrevia no Jornal Expresso Paulo Varela Gomes) de Siza Vieira e restantes "companheiros de rua" da "Escola do Porto", mas não há sinal do modernismo heterodoxo de Vítor Figueiredo. Há o contemporâneo Graça Dias em herança asiática de M-Mestre M. Vicente e o delfim Souto de Moura (ambos em inicio de carreira), mas não há Hestnes Ferreira no auge da sua exemplar e incontornável "Obra" (com maiúscula), representado (em oficial representação da "Arquitectura Portuguesa") no Top 5 do ofício, na exposição das "Tendências"...
Enfim... algumas presenças e ausências sem significado (estou em crer), coisas criticas das modas da critica (que não é de modas...), mas que ajudam a legitimar e a perpetuar a argumentação "central" que Jorge Figueira "replica", a argumentação das "muito batidas" (GNR) diferenças entre o Norte e o Sul, e entre os Modernos e os Pós-Modernos, muleta da escrita ainda muito útil (e nada pós-moderna...) ao discurso Chiclete "mastiga e deita fora" (Taxi) das capelinhas e das academias, que por esta altura - com a passagem do tempo e com o exemplo das mais variadas obras e autores (Carrilho da Graça, Belém Lima, etc.) - esperava ultra-passada.
Que os oitenta estão por aí (por entre os 15 mil...) não restam dúvidas.
As perguntas (ainda) são as mesmas... a paisagem é que mudou.
Ah! Os Pós Modernos...
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