Verrijn Stuart
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Rietveld houses, Marijke Kuper, 2G 39/40
No contexto da leitura do parágrafo acima reproduzido, acho extraordinário, que o texto que acompanha a publicação da genial casa Verrijn Stuart, não esboce sequer uma tentativa para analisar ou compreender o "contexto" em que o desenho da casa foi efectuado.
Afirmar que "na segunda metade dos anos 30 Rietveld já tinha construído várias casas em madeira ou alvenaria com um carácter rústico pouco usual" e que "o design é tão extravagante na sua forma que não destoaria do período áureo da escola de Amesterdão", como se o "carácter rústico" e o "aspecto extravagante" da herança da "escola de Amesterdão", não pudesse (e devesse) ser compreendido à luz das "condicionantes" das políticas Nazis para a cultura, não faz, para mim, qualquer sentido.
Sobre arquitectura e política, e sobre alguns dos equívocos ("obstáculos epistemológicos"...) causados por leituras mais "ideológicas" e politicamente "sugestionadas", do que por outras percepções que passem pela necessária atenção "fenomenológica" às "coisas" das obras, já por aqui (pel' odp) se foram escrevendo algumas coisas.
Desta feita, limito-me a propor a leitura "comparada e acompanhada" da 2G do Rietveld com a leitura do capítulo 4 (Inner exile and the house as a vehicle for spatial experiment) do Hans Scharoun do PBJ, mas o melhor é mesmo deixar-me de conversas e voltar a olhar para a casa Baensch...
De qualquer modo, os bancos curvos no exterior, da "moderníssima" casa Klep de 1931-1932 e a dita casa Verrijn Stuart de 1940-1941, são muito semelhantes...
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