A Rainha da Sucata
Meu caro F.
Quem sou eu (literalmente...) para opinar sobre o quintal do design português, a “quinta” da Experimenta ou o diabo a cinco... É tudo muito aí da “vossa” capital... No meu quintal (na minha tasca) as pessoas não sabem a diferença entre o engenheiro e o arquitecto, e não percebem nada dessas modernices com nomes estrangeiros como “Guta” e Design?
Não sei se tenho qualquer coisa com o mínimo de interesse para dizer quanto mais para escrever... Sei que como diz o sempre proverbialmente correcto povo Vencedor (com maiúscula, os campeões...), em terra de cegos, quem os tem no olho ou é rei, ou é rainha... da sucata!
Em Portugal (e até por aqui, pela nossa blogosfera...) existem umas personagens que quando se vêem primeiro, se arrogam a um qualquer e-status e depois... ai de quem os pontapeie (n)o pedestal...
Vai daí, e quando “contrariados” (os mimados), é de “assassino” (cultural) para... cima! (Parte do charme, do talento destes figurões e figurinhas, é o açaime da linguagem, devidamente convertida em “sound-bytes” alfanuméricos.)
Mas como apesar de não ter nada para dizer não paro de escrever, sempre acrescento mais alguns despropósitos em “forma-nova” de Novas Mitologias:
Um político sem “carisma” em queda – Mito da maldade congénita da política em geral e do poder local em particular... Uma beleza indignada – Mito da “virgem ofendida”... Um “consultor internacional chocado” – Mito do provinciano pacóvio... Uma página Web – Mito “choque electrónico”... E uma comunicação social acrítica, habituada (“criada”...) a pastorear nos verdejantes oásis dos corredores do poder enquanto embala uma infantil sociedade “civil” que ainda não entrou na idade dos porquês...
O cara-de-mona-lisa cortou no subsídio e a Guta esperneia.
A cultura ficou mais pobre... a cultura está de luto...
E da Guta ao Amadeo... vai um shot... quântico!
O que é que tu queres mesmo que eu comente?
Quem sou eu (literalmente...) para opinar sobre o quintal do design português, a “quinta” da Experimenta ou o diabo a cinco... É tudo muito aí da “vossa” capital... No meu quintal (na minha tasca) as pessoas não sabem a diferença entre o engenheiro e o arquitecto, e não percebem nada dessas modernices com nomes estrangeiros como “Guta” e Design?
Não sei se tenho qualquer coisa com o mínimo de interesse para dizer quanto mais para escrever... Sei que como diz o sempre proverbialmente correcto povo Vencedor (com maiúscula, os campeões...), em terra de cegos, quem os tem no olho ou é rei, ou é rainha... da sucata!
Em Portugal (e até por aqui, pela nossa blogosfera...) existem umas personagens que quando se vêem primeiro, se arrogam a um qualquer e-status e depois... ai de quem os pontapeie (n)o pedestal...
Vai daí, e quando “contrariados” (os mimados), é de “assassino” (cultural) para... cima! (Parte do charme, do talento destes figurões e figurinhas, é o açaime da linguagem, devidamente convertida em “sound-bytes” alfanuméricos.)
Mas como apesar de não ter nada para dizer não paro de escrever, sempre acrescento mais alguns despropósitos em “forma-nova” de Novas Mitologias:
Um político sem “carisma” em queda – Mito da maldade congénita da política em geral e do poder local em particular... Uma beleza indignada – Mito da “virgem ofendida”... Um “consultor internacional chocado” – Mito do provinciano pacóvio... Uma página Web – Mito “choque electrónico”... E uma comunicação social acrítica, habituada (“criada”...) a pastorear nos verdejantes oásis dos corredores do poder enquanto embala uma infantil sociedade “civil” que ainda não entrou na idade dos porquês...
O cara-de-mona-lisa cortou no subsídio e a Guta esperneia.
A cultura ficou mais pobre... a cultura está de luto...
E da Guta ao Amadeo... vai um shot... quântico!
O que é que tu queres mesmo que eu comente?
4 Comments:
Meu caro AM
Excelente texto, obrigado.
Entretanto "gamei" o dito e publiquei na formiga.
Não te importas, pois não?
Um abraço
Fernando Gonçalves
Excelente nada, formiga
Um abraço
É excelente, sim senhora!
Até estou para o colocar no blog, caso o autor o permita!
Abraço
Victor
Ora isso (da "permissão") nem se pergunta, amigo Victor.
Por este andar ainda me estragam com mimos :)
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