sexta-feira, outubro 20, 2006

Nuno Brandão Costa

Mais do que uma promessa da mais recente e promissora geração da nova arquitectura portuguesa a obra de Nuno Brandão Costa, perfila-se, face à enorme maturidade e presença que revela em acertada consonância com a expressão do seu merecido sucesso crítico, como a natural sucessora de uma prática profissional, a todos os títulos exemplar.
Por entre o seu notável percurso é da mais elementar justiça começar por analisar a “luvada de ar fresco” (Mr. Mojo 2006) da moradia de Afife, concomitantemente, expressão e revelação, da enorme capacidade do seu autor em denegar a negrura do conservador e paranormal panorama da arquitectura “tipo” Portugal.
A não menos relevante moradia de Francelos, esboça uma aproximação mimética e sensível aos valores mais perenes de uma territorialidade re-conquistada, na extrema e enorme subtileza com que organiza as matérias disciplinares, e no modo como soube projectar, no espaço e no tempo, todo o rigor de uma poética.
A construção das notáveis Salas Polivalentes da Faculdade de Ciências Médicas, é uma obra de enorme significado, em si mesma, e no contexto da exposição Habitar Portugal 2003-2005, onde foi merecidamente destacada entre as demais, por uma abrasiva maqueta de enorme poder táctil com que afirma algumas das suas indiscutíveis potencialidades imagéticas.
Para o fim, uma curta mas necessária menção crítica ao projecto com que contribuiu para o interesse nacional do empreendimento do Bom-Sucesso, ao lado de outros valores consagrados do panorama da arquitectónica internacional.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

dizia que perene esta bem.

6:54 da tarde  

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