A Cidade Eléctrica
Para o Formiga
E assim vai... a "criatividade" e a "modernidade"... a “ter ideias” (1) para intervenções avulsas, ao sabor dos tempos... e dos figurões proponentes.
O imaginário das “escadas rolantes” oscila entre a vulgata oitocentista do “Grand Magasin” reconvertido em rentável Shopping, que aspira à definitiva mercantilização do espaço urbano (da) capital... e as fantasias BD (e/ou FC) dos (anti) modelos da cidade Hiper-moderna pós (e/ou “neo”) Metropolis (à lá “Matrix”), que aspira... que aspira... a(o) quê?
As diferenças (de... “método”) para com a sementeira de “esculturas” e de fontes cibernéticas nas criticáveis “rotundas-temáticas” do nosso municipalizado poder, não são nenhumas, o que, e bem vistas as coisas, faz todo o sentido.
Procurar as melhores soluções técnicas para o problema da mobilidade na "cidade (velha) das sete colinas", através da revalorização, e, dir-se-ia, da "reinvenção" dos meios (de transporte) "tradicionais" e "castiços", é uma ideia pouco apelativa às almas “contemporâneas”, da “beautiful people”, sofisticada e cosmopolita...
Querem "dinamização"... revitalização? Reponham, reproponham-se, os carros eléctricos amarelos, a deslizar, à superfície. Não pode haver melhor maneira de “viver” a cidade.
(1) Cozinha Ornamental, Mitologias, Roland Barthes
Ver tb # 1, # 2, # 3
E assim vai... a "criatividade" e a "modernidade"... a “ter ideias” (1) para intervenções avulsas, ao sabor dos tempos... e dos figurões proponentes.
O imaginário das “escadas rolantes” oscila entre a vulgata oitocentista do “Grand Magasin” reconvertido em rentável Shopping, que aspira à definitiva mercantilização do espaço urbano (da) capital... e as fantasias BD (e/ou FC) dos (anti) modelos da cidade Hiper-moderna pós (e/ou “neo”) Metropolis (à lá “Matrix”), que aspira... que aspira... a(o) quê?
As diferenças (de... “método”) para com a sementeira de “esculturas” e de fontes cibernéticas nas criticáveis “rotundas-temáticas” do nosso municipalizado poder, não são nenhumas, o que, e bem vistas as coisas, faz todo o sentido.
Procurar as melhores soluções técnicas para o problema da mobilidade na "cidade (velha) das sete colinas", através da revalorização, e, dir-se-ia, da "reinvenção" dos meios (de transporte) "tradicionais" e "castiços", é uma ideia pouco apelativa às almas “contemporâneas”, da “beautiful people”, sofisticada e cosmopolita...
Querem "dinamização"... revitalização? Reponham, reproponham-se, os carros eléctricos amarelos, a deslizar, à superfície. Não pode haver melhor maneira de “viver” a cidade.
(1) Cozinha Ornamental, Mitologias, Roland Barthes
Ver tb # 1, # 2, # 3
5 Comments:
mas ouve lá...porque é que não pode ser interessante ter escadas rolantes no espaço público - não percebo esse ponto de vista.
Ò PCS, sinceramente... :) eu não digo, que não possa ser interessante, provavelmente até seria "demasiado"... "interessante"
(E o que é que é isto do "interessante"?)
Só que, e para além do aspecto "avulso" e "desgarrado" da coisa, não me parece que vá resolver as questões que se propõe resolver.
Eu nestas questões da intervenção no espaço público urbano, e ainda que seja com o objectivo de "facilitar" a mobilidade, sou muito receoso e conservador (e até mesmo um pouco reaccionário...)
... Gato escaldado, de ficar entalado nas escadas rolantes tem medo...
... e não deve ser fácil, deve de ser "difícil", ir da baixa, ao castelo... e logo em "escadas rolantes", a gastar energia e a "avariar"...
E é também uma questão de respeito pelo património (redundância) herdado, com os seus "valores" próprios...
... sei lá, como diz a outra, porque não uns carris, para percorrer a toda a brisa, uns quilometrozinhos da Muralha da China... ou uns teleféricos... para a esquerda e para a direita...
A "solução", a "ideia", homem-bomba, lançado de um canhão na Praça do Comercio também tinha graça! :)
Alfama "cibernética"? Passo!
... é que não estamos a falar de um espaço público "qualquer"... é "Alfama", caro PCS...
... já por exemplo as passadeiras rolantes que calculo que ainda existam, no "interface" de Entrecampos, eram uma autêntica maravilha...
Meu caro AM
Antes do tudo o mais, obrigado pela dedicatória.
Oxalá ela sirva para "ajuntar" mais gente para a discussão do projecto em causa.
Já agora, e se mo permites, gostaria de também responder ao pcs:
Meu caro PCS
O que está em causa não são escadas rolantes em abstracto, mas a proposta concreta de ligar a Baixa Lisboeta ao Castelo por escadas rolantes.
E o que está em causa, igualmente, é que deveriamos ser muitos a discutir esta e outras propostas da douta comissão para a revitalização da baixa-chiado.
Se atentares bem, as escadas rolantes até são um mal menor, digo eu.
Cumprimentos aos dois
Olá Formiga
Não ligues ao PCS
O gajo está armado em velho
... de "escada rolante"
O "finório"! :)
E por falar em... alargar o debate
O Lourenço do Complex...
Também postou sobre o "Plano" em:
http://complexidadeecontradicao.blogspot.com/2006/09/plano-de-revitalizao-da-baixa.html
e:
http://complexidadeecontradicao.blogspot.com/2006/10/baixa-chiado.html
Haja esperança! :)
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