Tudo Bons Rapazes
"O desvio orçamental apurado pela Inspecção-Geral de Finanças na Metro Porto é de 140% e há mais de 930 milhões de euros sem financiamento garantido. Apesar disso, nos últimos quatros anos, os membros da comissão executiva presidida por Manuel de Oliveira Marques recebeu 650 mil euros em prémios de gestão, um valor que ultrapassa em muito o que é regra nas empresas públicas."
João Garcia, Expresso, 18 de Fevereiro, 2006
Não deixa de ser significativo que na mesma página do Expresso, em que Henrique Monteiro considera o encerramento das "escolas primárias" com menos de 10 alunos - "golpes fatais na configuração do país e em comunidades que ainda preservam boa parte do nosso código genético e cultural" - como "medidas (...) necessárias do ponto de vista da contenção dos custos e da racionalização das despesas", se publique "apenas mais um escândalo" sobre as "remunerações" dos "gestores" do Metro do Porto, que apesar do "desastre financeiro" e sucessivas "derrapagens" no tempo e nos custos, foram agraciados com prémios de gestão de "cerca de 650 mil euros", que segundo a Inspecção-Geral de Finanças "não se encontram enquadrados num conjunto de objectivos previamente definidos, excedendo em muito o que seria razoável".
"Os salários de 140 mil e de 110 mil euros brutos de Oliveira Marques e dos dois vogais da CE, além dos 50 mil euros anuais brutos dos membros do Conselho de Administração (integrado pelos autarcas Valentim Loureiro, Narciso Miranda, Rui Rio, Mário Almeida e pelos três administradores-executivos) da Metro Porto são também considerados "excessivos" pela IGF. Estes valores foram fixados em 2000 pelo então ministro das Obras Públicas, Jorge Coelho." (Luís Rosa)
De facto, e de tão habituados que estamos, já nem o direito à indignação, reclama-mos.
São este "rapazes" que qualquer dia irão defender a "avaliação por mérito", "positivamente discriminada" e "por objectivos", da função pública...
João Garcia, Expresso, 18 de Fevereiro, 2006
Não deixa de ser significativo que na mesma página do Expresso, em que Henrique Monteiro considera o encerramento das "escolas primárias" com menos de 10 alunos - "golpes fatais na configuração do país e em comunidades que ainda preservam boa parte do nosso código genético e cultural" - como "medidas (...) necessárias do ponto de vista da contenção dos custos e da racionalização das despesas", se publique "apenas mais um escândalo" sobre as "remunerações" dos "gestores" do Metro do Porto, que apesar do "desastre financeiro" e sucessivas "derrapagens" no tempo e nos custos, foram agraciados com prémios de gestão de "cerca de 650 mil euros", que segundo a Inspecção-Geral de Finanças "não se encontram enquadrados num conjunto de objectivos previamente definidos, excedendo em muito o que seria razoável".
"Os salários de 140 mil e de 110 mil euros brutos de Oliveira Marques e dos dois vogais da CE, além dos 50 mil euros anuais brutos dos membros do Conselho de Administração (integrado pelos autarcas Valentim Loureiro, Narciso Miranda, Rui Rio, Mário Almeida e pelos três administradores-executivos) da Metro Porto são também considerados "excessivos" pela IGF. Estes valores foram fixados em 2000 pelo então ministro das Obras Públicas, Jorge Coelho." (Luís Rosa)
De facto, e de tão habituados que estamos, já nem o direito à indignação, reclama-mos.
São este "rapazes" que qualquer dia irão defender a "avaliação por mérito", "positivamente discriminada" e "por objectivos", da função pública...
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