Reconciliação Oficial (IPPAR/DGEMN)

Da esquerda para a direita (como normalmente acontece com estas personagens...): Elísio Summavielle (presidente do Ippar), João Ferrão (secretário de Estado de Ordenamento do território), Pires de Lima (ministra da Cultura), Vasco Martins Costa (director-geral da DGEMN) e Nunes Correia (ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional) "na assinatura de um Protocolo (Proto-colo? ele bem disse que ia andar por aí...) para a "reconciliação oficial" do Ippar e da DGEMN. Lê-se e não se acredita, "reconciliação oficial" de dois "organismo" do Estado. Estavam amuados?

Com a assinatura do tal do Protocolo, "Não foi esclarecida a articulação (...) com o Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE)"... e também ninguém deve de ter perguntado, para não ser inconveniente, no meio daqueles senhores (e da senhora!) tão simpáticos, mas vale a pena ficar atento às mexidas, para ver o desenho do Mapa Cor-de-Rosa das coutadas aedificatórias.

O ministro disse que "é evidente aos olhos de todos a complementaridade", mas pela magnífica fotografia de Luís Ramos, publicada pelo Público, eu vejo coisa bem diversa. Tanta vergonha, tanto embaraço. As facas não se vêem, mas aceitam-se apostas para a primeira a ser apunhalada (assim é fácil). Ou será envenenada, antes da facada (não fatal)? Como no Gosford Park, que para me matar as saudades, repetiu ontem na RTP 1.

Vasco Martins Costa, já falou nas "viciadas em património"! Eu pisgava-me, enquanto é tempo!