Guerra Santa (O Príncipe da Dinamarca)
Para quem ainda tinha alguma dúvida, é de uma guerra, não quente nem fria mas de temperatura incerta, que se trata. A única coisa que está em causa nesta barafunda da liberdade de expressão, onde uns senhores (não vou escrever com barbas, porque a xenofobia não é para aqui chamada) que se consideram ofendidos por outros senhores que cometeram o despropósito de desenhar da maneira que melhor entenderem, aqueles que eles adoram, se julgam, pelo contrário, no direito de ofender, ao pisar e incendiar a bandeira de um país... A Dinamarca.
Não é uma guerra entre pobre e ricos, não é entre os "ocidentais", e os de outros ais, não é uma guerra religiosa, com mais ou menos actores (que isto dos fundamentalismos há para todos os gostos e credos).
É uma guerra entre o Estado Laico e o Estado Teocrático, entre os Estados laicos que reconhecem a separação entre o estado e a igreja e os Estados Teocráticos, onde essa separação não existe, entre aqueles que da lei da religião se vão libertando e os que querem fazer da dimensão religiosa do Homem uma prisão onde o encarceram.
Não existem (ensina-nos a história) conquistas definitivas. Todos os dias é necessário lutar, mesmo pelo que parece estar assegurado (o que está seguro da perda).
Por isso deixo aqui o grito da minha guerra.
Ó Príncipe da Dinamarca, Hoje somos todos Dinamarqueses!
Não é uma guerra entre pobre e ricos, não é entre os "ocidentais", e os de outros ais, não é uma guerra religiosa, com mais ou menos actores (que isto dos fundamentalismos há para todos os gostos e credos).
É uma guerra entre o Estado Laico e o Estado Teocrático, entre os Estados laicos que reconhecem a separação entre o estado e a igreja e os Estados Teocráticos, onde essa separação não existe, entre aqueles que da lei da religião se vão libertando e os que querem fazer da dimensão religiosa do Homem uma prisão onde o encarceram.
Não existem (ensina-nos a história) conquistas definitivas. Todos os dias é necessário lutar, mesmo pelo que parece estar assegurado (o que está seguro da perda).
Por isso deixo aqui o grito da minha guerra.
Ó Príncipe da Dinamarca, Hoje somos todos Dinamarqueses!
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