morte e vida das e nas pequenas * cidades portuguesas
gostava de (poder) estudar este território do pós-25 (já que mais ninguém o estuda exactamente como eu gostaria de o ver - e ler... - estudado...)
as pobres (e tristes) pré-existências, as infra-estruturas (pesadas), o eventual bairro SAAL, as cooperativas (ui...) "socialistas", os equipamentos (da escola primária à agência do banco do estado...), os despojos (queridos sobreiros...) da agricultura e/ou (heróis do mar...) da indústria, a bomba... de gasolina...
e os arremedos (ou é-qui-valente...) de arquitectura de "autor" ao serviço do... "mercado"... (há que voltar - e em força! - ao "ondulante" café pós-moderno...)
impressionante de beleza (fossem outras, para a fotografia, as circunstâncias), impressionante, de qualidade, o anónimo/popular/neo-vernacular palco do recinto de festas (dobra, nos dias mortos, como estacionamento) adossado (adoççado) à empena da capela mortuária
no interior a estranheza de uma (colossal) viga (de betão) "de-pendurada" do tecto
estranho, igualmente - da largura da porta à falta de outras... amenidades - quase tudo o resto
o suficiente, ainda assim, para (escandinavos - vá lá...) recuerdos
à saída caiu uma batega de água
chorou o céu por quem, por certo, o merece
o trajecto até à "última morada" deu-me a ver os últimos capítulos do mesmo (e afinal tão "outro"...) território...
o território das moradias "modernas" e/ou (nem uma coisa nem outra...) "tradicionais"
o território das "vivendocas" a-loteadas por entre rotundas, "separadores" (ou é-qui-parados) mal arrelvados e demais linhas - perigo de morte... - de alta a-tensão...
qualificado, igualmente, o (ainda recente...) cemitério
campas "permeáveis" (gravilha fina em "caixa", baixa, de mármore) bordejadas por caminhos em lajetas (tipo) de quarenta por sessenta...
e qualificados, também, os caminhos... mais as escadarias a galgar desníveis (entaladas entre gavetões) e o (plano) geral (mas isto, em calhando, deixo para os colegas da paisagem...) da arborização...
seguem as obras de melhoramentos junto à entrada...
mais arquitectura funerária... d'autor... a caminho...
o resto do dia, de trabalho, foi menos interessante
o poente esteve, como habitual (às vezes até aborrece...), belo...
o sol a rebrilhar, de uma maneira completamente original, nas pontas (e por em por de-baixo - enrolei-se-me todo...) das asas das cegonhas
as pobres (e tristes) pré-existências, as infra-estruturas (pesadas), o eventual bairro SAAL, as cooperativas (ui...) "socialistas", os equipamentos (da escola primária à agência do banco do estado...), os despojos (queridos sobreiros...) da agricultura e/ou (heróis do mar...) da indústria, a bomba... de gasolina...
e os arremedos (ou é-qui-valente...) de arquitectura de "autor" ao serviço do... "mercado"... (há que voltar - e em força! - ao "ondulante" café pós-moderno...)
impressionante de beleza (fossem outras, para a fotografia, as circunstâncias), impressionante, de qualidade, o anónimo/popular/neo-vernacular palco do recinto de festas (dobra, nos dias mortos, como estacionamento) adossado (adoççado) à empena da capela mortuária
no interior a estranheza de uma (colossal) viga (de betão) "de-pendurada" do tecto
estranho, igualmente - da largura da porta à falta de outras... amenidades - quase tudo o resto
o suficiente, ainda assim, para (escandinavos - vá lá...) recuerdos
à saída caiu uma batega de água
chorou o céu por quem, por certo, o merece
o trajecto até à "última morada" deu-me a ver os últimos capítulos do mesmo (e afinal tão "outro"...) território...
o território das moradias "modernas" e/ou (nem uma coisa nem outra...) "tradicionais"
o território das "vivendocas" a-loteadas por entre rotundas, "separadores" (ou é-qui-parados) mal arrelvados e demais linhas - perigo de morte... - de alta a-tensão...
qualificado, igualmente, o (ainda recente...) cemitério
campas "permeáveis" (gravilha fina em "caixa", baixa, de mármore) bordejadas por caminhos em lajetas (tipo) de quarenta por sessenta...
e qualificados, também, os caminhos... mais as escadarias a galgar desníveis (entaladas entre gavetões) e o (plano) geral (mas isto, em calhando, deixo para os colegas da paisagem...) da arborização...
seguem as obras de melhoramentos junto à entrada...
mais arquitectura funerária... d'autor... a caminho...
o resto do dia, de trabalho, foi menos interessante
o poente esteve, como habitual (às vezes até aborrece...), belo...
o sol a rebrilhar, de uma maneira completamente original, nas pontas (e por em por de-baixo - enrolei-se-me todo...) das asas das cegonhas
2 Comments:
Alma, roubou-me as palavras. Bonito AM.
Muito verdadeiro e muito sentido.
Um momento alto do ODP!
obg, amigos
sentido, sim
verdadeiro também procurei que
bonito... classic odp - ou dpo... - não sei...
nestas e noutras coisas estou com o Cunhal: lá que gostava de saber desenhar gostava
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