sábado, julho 14, 2012

g.a. # 6

pode dizer-se (ph?) que acabou por não correr mal de todo...
seis anos (rápido este...), desde a (urgente...) encomenda à (quase...) conclusão (faltam remendos e alguns equipamentos...)
pelo meio... bem, pelo meio houve lugar (espaço) a uma rescisão de contracto, a uma prorrogação do prazo dos trabalhos, a uma (duas, três...) mudança...
lamentos (suspiros...) apenas para a impossibilidade de acompanhar parte (sapatas... pilares...) parte importante da sua execução (o que teve como desagradável consequência umas tantas coisas... "fora do sítio" e dos "eixos"...)
há coisas que começaram por ser de uma maneira e que acabaram de outra, completamente diferente (o telhado nas I.S. que foi à viola, o "novo" muro, dito - mas não por mim... - "artístico"...)
há coisas que estão mais ou menos "fieis" (fiat, fiat - LUX...), mais ou menos conforme (tudo nos conformes), ao "original"
a arqueologia do bicho (sim!) encontra-se por aqui (aqui... aqui... aqui... e mesmo por aqui... e aqui... )
os desenhos "finais" e/ou a maqueta é que - curioso... - penso que não...
na obra (das qual também andam por aí umas fotos antigas...) fui-me aos restos - dá para ver em algumas das fotos novas... - fui-me (conforme prometido...) ao lixo das obras dos colegas famosos...
ainda não foi... "inaugurada" (e eu já estou cheio de saudades...)
quem vier atrás que feche... a tampa...

12 Comments:

Blogger alma said...

Até dá vontade de morrer :)))
excelente trabalho !

1:16 da tarde  
Blogger AM said...

como dizia o outro :)
nas nossas ruas, ao entardecer... :)
excelente não diria :)
apenas (cof., cof.) relevante... :)

8:31 da tarde  
Blogger alma said...

Gostava de ler um comentário do JF a respeito desta sua urbanização no campo dos mortos :)))

2:19 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Assim á primeira vista parece-me interessante, sobretudo pela implantação orgânica dos edificios pontuando "acontecimentos" e funções. Pena não ter havido maior cuidado no desenho das caixilharias de alumínio. A transposição sem mediação entre o catálogo do fabricante e a obra quase deita tudo a perder e contrasta com a delicadeza das formas e a alegria das cores. Este aspecto é recorrente nos trabalhos que por aqui vai divulgando e, se me permite, deveria ser objecto de maior atenção futura. O fraco orçamento não justifica tamanho desfastio na abordagem de elementos eseenciais da obra.
Quanto às vicissitudes por que passou o projecto, atrasos, derrapagens, má execução e por aí fora, são tão comuns a quem anda com as mãos na massa que nem vale a pena a sua evocação. Só quem anda na chamada arquitectura de "papel" é que não tem estórias para contar. Nessa matéria tenho os créditos todos e algumas bem curiosas e que aqui contarei se um destes dias prá ai estiver virado.

Por último: vejo aqui e ali alguma influência do Francesco Venezia. O que, a estar eu certo, é muito louvável. E a estar errado é sempre possível aconselhar.

JFragoso

2:21 da tarde  
Blogger AM said...

mt obg, Jfragoso

Francesco Venezia não é um nome/autor na ponta da língua nem obra (conscientemente) copiada
vou ficar mais atento (aliás, vou já tentar "sacar" qualquer coisa...)
agradeço também a atenção e o reparo sobre os alumínios
nesta obra, em particular, penso que não estão mal de todo
gosto da "unidade" dada pelas portadas... e da altura da travessa (independentemente da altura, variável, do vão), a 80 do chão...
espero que a obra dure umas boas décadas sem gandes mexidas nem necessidades de novas obras...
já ficava contente

2:58 da tarde  
Blogger AM said...

a "realidade" da profissão não deveria ser(vir de) desculpa para nada e no entanto...

3:08 da tarde  
Blogger alma said...

O que eu aprendo lendo as caixas de comentários :)))

obrigada JF :)
Francesco Venezia...

3:42 da tarde  
Blogger AM said...

tudo como bons coscuvilheiros :) numa biblioteca virtual :)

4:02 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Após ter visto e revisto a arqueologia e novamente as fotografias quero dar os parabéns pela obra. Mesmo com os caixinhos de catálogo ou com a luminárias baratas a essência passa. E quem for visitar o falecido será bem recebido pelas paredes frescas ondulantes.

7:33 da tarde  
Blogger AM said...

mt obg, caro anónimo

é essa também, a da "passagem" da essência, a minha esperança

no fundo é tudo um pouco absurdo...
eu sei, todos sabem, que aquilo são apenas umas porcarias de umas sacas de cimento e mais uns tijolos rebocados e pintados...
e no entanto... e no entanto arranhamos-nos todos por uns centímetros (cúbicos) de... "e-moção"...
http://www.youtube.com/watch?v=4S8QyIjeM7w

9:15 da tarde  
Blogger AM said...

http://odesproposito.blogspot.pt/2006/05/recomear-notcias-do-projecto-do.html

9:19 da tarde  
Blogger AM said...

http://odesproposito.blogspot.pt/2012/02/se-preferirem-paragrafos-com-marmotas.html

9:24 da tarde  

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