segunda-feira, maio 30, 2011

241 (The World Is Full Of Crashing Bores)

espectacular, o JA, lido nas entrelinhas, relinkados os nomes
leiam-se algumas das palavras de Sérgio Fernandez conforme "fixadas" (fixe!) por MGD em jeito de "crítica" (e que crítica...) a obras como a obra de NBC...
Desagradam-me profundamente as cópias (más) das (boas) arquitecturas minimalistas. Porque têm bastante sucesso, pululam por todo o norte (...) A facilidade com que, aparentemente, se reproduzem estes modelos, originalmente muito bons, deu origem a uma moda caricata e totalmente desinteressante. Quando estive no júri do Prémio Secil, lembro-me de ter visto um sem número de "Eduardos de Souto Moura", só que com pouquíssima qualidade e nenhuma criatividade; é que a obra do Eduardo Souto Moura é dele, e sempre de inquestionável qualidade
mortal!
melhor, quero dizer, pior, só mesmo a entrevista de MGD ao mesmo NBC (what's next!? Ângelo de Sousa - do além... - entrevista Joana Vasconcelos!!!???...)
banalidades (académicas) atrás de banalidades (à lá "escola do Porto"...)
recordaram-me (ó, lá, lá...) dois versos de uma do velhinho (...) Morrissey: They're so scared to show intelligence / It might smear their lovely career
do mesmo modo, ou de modo muito a-parecido, se poderá ler o "elogio" de Pedro Baía ao "conservador" Nuno Abrantes
não, repare-se, o elogio do "real" ou (POP!) do "banal" mas o elogio de um conservadorismo "académico" de quem "aprendeu" com (dir-se-ia "em"...) Siza
o elogio "conservador" não como o último (!?) reduto de uma modernidade "instituída" ou como uma fecunda "contra-corrente" (que aliás atravessou todo o "moderno" e que na "escola" encontrou terreno fértil...) mas mais - se bem o entendi... - como uma espécie de pós-arquitectura... como uma alegre desistência...
Aires Mateus, um pouco mais "valiosos" que a enésima geração de arquitectos da "escola do Porto", "sulistas" por destino vocação e ambição, procuram escapar às armadilhas da "fatalidade tipológica" e perseguir a sua própria a-avariação (pós-Koolhaas) de "regionalismo crítico", mas, no essencial, caminham (a sul) os mesmos caminhos
enquanto isto, tudo, vamo-nos ca(n)tado e rindo com a "narrativa neoplástica (e) radical" (Yo!) da Casa de Melides de Pedro Reis na palavras do desig-nado (cuidado com a tola) editor do JA
do outro lado (do espelho) Pancho Guedes: A Beleza é a namorada do Belo...

This world, I am afraid, Is designed for crashing bores

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