estava práli às voltas com o livro e a "pensar" em qualquer coisa como isto
é habitual ler (ou ouvir dizer) que mesmo dos bons (dos "grandes") arquitectos, apenas conhecemos (e estudamos e adoramos...) as melhores obras
não seria muito "out" - é o habitual... - escrever (ou afirmar) que "grandes" são os (senhores) arquitectos sem obras "menores" *
e no entanto é também nas obras ditas "menores", nas menos per-feitas (ao "cânone") que a obra (e as suas "interpretações") "cresce"
a insistência (sempre) nas mesmas obras, acentua, quase sempre, o (muitas vezes falso) carácter da "coerência" da obra (da "selecção" decorre, a "re-construção", que da obra, autor e críticos, fazem...)
vem isto (tudo) a despropósito da obra, maior e "menor", do Aalto, conforme "exposta", fotografada, aqui
é conhecido a importância das primeiras obras, "locais", de Le Corbusier, mas, de alguma maneira, as primeiras obras (locais e de "juventude") do Aalto nunca mereceram (será porque puxam mais para a "graça sueca" de um Asplund em boa hora "popularizado" pelos Po-Mo?...), nunca mereceram o mesmo "destaque" e "credibilidade" (até para o futuro entendimento da obra futura do seu autor...)
as obras menos conhecidas dos anos 30/40 do Aalto, as mais "vernaculares", as mais tradicionais (leia-se com telhado...) e as mais "quadradas" (as mais estranhas às típicas assimetrias e dinâmicas composições do seu autor), recordaram-me algumas das obras de Rietveld (com "telhado"...) do mesmo período...
mas é também ao contactar com estas obras que podemos perceber melhor a relação entre (por exemplo) Aalto e um Belluschi
* actualmente, a maior parte dos "grandes" arquitectos (a existirem...) constroem mais do que seria desejável com o resultado que se adivinha... e conhece...
não seria muito "out" - é o habitual... - escrever (ou afirmar) que "grandes" são os (senhores) arquitectos sem obras "menores" *
e no entanto é também nas obras ditas "menores", nas menos per-feitas (ao "cânone") que a obra (e as suas "interpretações") "cresce"
a insistência (sempre) nas mesmas obras, acentua, quase sempre, o (muitas vezes falso) carácter da "coerência" da obra (da "selecção" decorre, a "re-construção", que da obra, autor e críticos, fazem...)
vem isto (tudo) a despropósito da obra, maior e "menor", do Aalto, conforme "exposta", fotografada, aqui
é conhecido a importância das primeiras obras, "locais", de Le Corbusier, mas, de alguma maneira, as primeiras obras (locais e de "juventude") do Aalto nunca mereceram (será porque puxam mais para a "graça sueca" de um Asplund em boa hora "popularizado" pelos Po-Mo?...), nunca mereceram o mesmo "destaque" e "credibilidade" (até para o futuro entendimento da obra futura do seu autor...)
as obras menos conhecidas dos anos 30/40 do Aalto, as mais "vernaculares", as mais tradicionais (leia-se com telhado...) e as mais "quadradas" (as mais estranhas às típicas assimetrias e dinâmicas composições do seu autor), recordaram-me algumas das obras de Rietveld (com "telhado"...) do mesmo período...
mas é também ao contactar com estas obras que podemos perceber melhor a relação entre (por exemplo) Aalto e um Belluschi
* actualmente, a maior parte dos "grandes" arquitectos (a existirem...) constroem mais do que seria desejável com o resultado que se adivinha... e conhece...
5 Comments:
interessante pensamento :)
ao lê-lo pensei na única obra do Aalto que vi ao vivo uma das últimas e essa tinha telhado :) e nessa mesma viagem foi quando conheci a obra do Belluschi (por mero acaso ) pensava eu que ia ver uma obra do Pie LOL a ignorância além de atrevida é enternecedora :)
confundi Portland com o Portland no maine LOL
any way
Estou fascinada com o seu Sullivan ...
e porque hoje recebi um chocolate russo resolvi retribuir e acabei por oferecer
o meu livro "CCCP " sei que vai ser tão estimado como se estivesse aqui por casa :)
e como a arca do generoso nunca fica vazia :)
e por fim mas não menos importante
recebi um livro que nunca mais chegava da amazon (sobre um quadro do Sargent que conta a história desse mesmo quadro visto pela criança que entraria nele e que acabou por ficar de fora )
da amizade do seu Henry James com
o Sargent.
quanto ao "grito da preguiça" o termo é pungente,será?
eu é que sou tão frivola que levo tudo para a espuma da alegria.
estou cada vez peor :))))
-uma obra do Pie LOL-
queria dizer:
i.m.pei
longo coment :)
tanto quanto é do meu conhecimento a alma visitou (parcialmente, é verdade, mas visitou) pelo menos mais uma obra do Aalto :)
o S. era um senhor :)
pungente é uma bela palavra
o "grito" achei trágico
não se corrija
para bom entendedor... :)
a outra Aalto era tão alta que não lhe vi a cobertura LOL
quanto ao grito :)
a vidinha com a sua ironia
e o fim é mesmo assim
não conheço ninguém que tenha acabado bem :)))
aspiro morrer de tédio, mas vamos ver o que o futuro me reserva :)
ora, literatura :)
lamento desiludi-la mas não tem qualquer hipótese :)
para morrer de tédio (quem vive pela....) há que viver entediado :)
quanto ao alto do Aalto... quem vê entradas não vê coberturas mas posso garantir (lhe) que esse cocuruto é "flat" :)
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