mãos à massa...
1 - Conservatório de Música de Coimbra de José Paulo dos Santos (o único projecto e arquitecto português entre os quatro...)
Pombalino por dentro, Narsízico por fora
eu teria um certo, digamos, pudor, em copiar o Siza (...) daquela maneira (despudorada) mas calculo que quem copia copião merece os seus 100 anos de perdão...
as paredes a-cústicas, tortas, do interior, são ainda mais tímidas (e depois o tímido sou eu...) que as minhas paredes em zig-zag...
isto, por aqui, anda mesmo meio desinteressante...
2 - casa hemerosc-opium (isto quando mete gregos e drogas chinesas...)
é um daqueles exercícios que pede, que anseia, para que o meu gosto (pessoal) fique à porta (mas então se ele teima em entrar...)
paródia de Paulo Mendes da Rocha (com uma pontinha, Ponty, do inevitável kualhas...) ou fetiche auto-mobilizado para Crash de Cromo-n-berg!?
a transparência dos vãos (...) e do "topo" da "piscina" não enganam (como o algodão)
3 - casa (s) em Vilariño de Alfonso Penela Fernández
gala (que galo) anti-contextualista (ai aquele zinco todo no meio dos telhados de barro...), espaços intersticiais por explorar...
o interior (entradas de luz, etc.) "redime" muito pouco... a sério (incapacidade crítica...) que não percebo o buzz...
4 - Receitas Urbanas (três projectos)
só o nome - "receitas urbanas"... - já me deixa em pulgas...
pior, muito pior, ainda pior, (mais pior), só uma certa escrítica descritiva dos projectos que tomou conta (geração BIG...) dos "jovens"....
estética ("filosofia"!?) pós ou neo (um revival muito em voga...) Archigram, "atitude" (atitude...) "rebelde" (geração CC - morangos com açúcar...) que não disfarça as ambiguidades do "programa" ("político"...) a que se propõe (!?)
o projecto "acoplado" ao museu é tão "turístico" e "icónico" (não se "escapa" à "lógica capitalista" com essa facilidade...) quanto outro objecto qualquer, a "trincheira" na cobertura (homeless chic) é tão "académica" e aceitável pelo "estabelecimento" quanto uma penthouse em NY...
alguém está a precisar de (re) ler o Centraal Beheer do Colquhoun...
(e esse alguém não sou eu...)
Pombalino por dentro, Narsízico por fora
eu teria um certo, digamos, pudor, em copiar o Siza (...) daquela maneira (despudorada) mas calculo que quem copia copião merece os seus 100 anos de perdão...
as paredes a-cústicas, tortas, do interior, são ainda mais tímidas (e depois o tímido sou eu...) que as minhas paredes em zig-zag...
isto, por aqui, anda mesmo meio desinteressante...
2 - casa hemerosc-opium (isto quando mete gregos e drogas chinesas...)
é um daqueles exercícios que pede, que anseia, para que o meu gosto (pessoal) fique à porta (mas então se ele teima em entrar...)
paródia de Paulo Mendes da Rocha (com uma pontinha, Ponty, do inevitável kualhas...) ou fetiche auto-mobilizado para Crash de Cromo-n-berg!?
a transparência dos vãos (...) e do "topo" da "piscina" não enganam (como o algodão)
3 - casa (s) em Vilariño de Alfonso Penela Fernández
gala (que galo) anti-contextualista (ai aquele zinco todo no meio dos telhados de barro...), espaços intersticiais por explorar...
o interior (entradas de luz, etc.) "redime" muito pouco... a sério (incapacidade crítica...) que não percebo o buzz...
4 - Receitas Urbanas (três projectos)
só o nome - "receitas urbanas"... - já me deixa em pulgas...
pior, muito pior, ainda pior, (mais pior), só uma certa escrítica descritiva dos projectos que tomou conta (geração BIG...) dos "jovens"....
estética ("filosofia"!?) pós ou neo (um revival muito em voga...) Archigram, "atitude" (atitude...) "rebelde" (geração CC - morangos com açúcar...) que não disfarça as ambiguidades do "programa" ("político"...) a que se propõe (!?)
o projecto "acoplado" ao museu é tão "turístico" e "icónico" (não se "escapa" à "lógica capitalista" com essa facilidade...) quanto outro objecto qualquer, a "trincheira" na cobertura (homeless chic) é tão "académica" e aceitável pelo "estabelecimento" quanto uma penthouse em NY...
alguém está a precisar de (re) ler o Centraal Beheer do Colquhoun...
(e esse alguém não sou eu...)
5 Comments:
É o ciclo da vida, o Siza brinca aos clássicos, e agora brinca-se ao Siza.
(eu gostava de saber copiar o Siza.)
olá sergio
eu gostava de saber desenhar (como dizia o Cunhal)
daí a saber copiar como o Siza copia já era meio caminho
andado (copiado)
o caminho dizem, faz-se caminhando
o desenho, a cópia do desenho, também
copiar, sempre achei, é muito importante...
Pombalino não. Pom(balistico). Por alguma razão as paredes estão tortas...
a razão, não custa adivinha-lo, é a-cústica
nem pombalino nem pombalístico
pombalinhas
da katrina (19)
pior que a razão é o coração...
pombas lindas, perdão, das brancas (Marx - XXI)
em (nada + nada - que) seis páginas de "lindas" fotos (das maquetas) e desenhos não há uma referência (umazinha...) a materiais... (mas abunda a prosápia vulgaris do academês arquitectónico-correcto da "permanência" e o cepo...)
o editor MGD dedicou, perdeu, metade da intro à volta da "crítica" (do quê!?...) da (gira) "ponte pedonal" (fetiches são fetiches...) em "ferradura"...
e siga o baile...
a dança...
da marmota...
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