Rolex
O Rolex dos SANAA - gruyère esburacado e (mal) derretido (em anti-minarete) - é o "novo" darling dos (st-arquitectos) "heróicos e originais"...
Estive a tentar estudar o assunto mas (a sério que) não percebo o... buzz...
O paleio sobre as "vantagens das curvas" e os "malefícios da ortogonalidade" é (quanto muito...) Niemeyer reciclado (e requentado...)
"Quer-se" (ui...) como "local de encontros", mas se há coisa que o interior do Rolex não oferece, nas suas ânsias (múltiplas...) de "fluidez", "transparência" e "continuidade" (ai Colquhoun...), são espaços (serenos e distintos...) propícios a... encontros... espontâneos... (mas para encontros, informais e espontâneos, continuarei sempre a preferir
a trigreza da fera do Lounge no Gonda da UCLA...)
Estritamente reservado - o Rolex... - a fulanos (a manequins) em uniforme cinzento...
Parece que vai "servir" (ai, Kahn...) uma biblioteca multimédia...
Estive a tentar estudar o assunto mas (a sério que) não percebo o... buzz...
O paleio sobre as "vantagens das curvas" e os "malefícios da ortogonalidade" é (quanto muito...) Niemeyer reciclado (e requentado...)
"Quer-se" (ui...) como "local de encontros", mas se há coisa que o interior do Rolex não oferece, nas suas ânsias (múltiplas...) de "fluidez", "transparência" e "continuidade" (ai Colquhoun...), são espaços (serenos e distintos...) propícios a... encontros... espontâneos... (mas para encontros, informais e espontâneos, continuarei sempre a preferir
a trigreza da fera do Lounge no Gonda da UCLA...)
Estritamente reservado - o Rolex... - a fulanos (a manequins) em uniforme cinzento...
Parece que vai "servir" (ai, Kahn...) uma biblioteca multimédia...
21 Comments:
Os SANAA são uns tristes caretas :)
AM
no Gonda não é tigreza :) é Zebra :)))
não seja picuínhas :)))
http://www.youtube.com/watch?v=60p7Lx7R3VE
:)
sou muito sensivel aos padrões LOL
a música é óptima LOL
é da natureza da sua alma :) alma :)
a sensibilidade para o padrão :)
alguma descoberta mais recente? :)
Permitam-me a precisão técnica:
o gruyère não tem buracos...
o AM queria certamente referir-se ao queijo Emmental.
(quanto skateparque escolar dos sanaa, visita para breve)
obg, TB :)
estava a pensar (?) naqueles desenhos animados (que não nos japoneses) em que um ratinho (ou seria o gatinho) fazia buracos no queijo com uma espécie de broca (ou lá o que era...)
mas é isso mesmo... os SANAA são arquitectura "elemental"! :)
noutro tempo os Rolex compravam arte (plástica) agora encomendam starquitecturas...
ai a univerdade europeia...
(fico à espera das tuas postas...) :)
perdão,
El-emme&TAL
hmm...mesmo que fosse essa a questão, o que duvido, existem espaços mais ou menos serenos e mais ou menos abertos. e garanto-te que a espacialidade das curvas que dizes não compreender é efectiva. e não vai servir só uma biblioteca multimédia. e realmente não é gruyere.
(e eu não ponho nem um dedo no fogo por este projecto)
obg, dl
não percebi o(s) ponto(s) do comentário
não são só as curvas que não acho "efectivas"
é toda a "abordagem" "heróica e original" (segundo o Venturi do Learning from Las Vegas), de espaços em ponte, levantados do chão, que não percebo - para além do desejo de uma st-arquitectura espectáculo para agradar a patrocinador "rolex" (que compreendo bem demais)
a "espacialidade" (mas isto da espacialidade...) a espacialidade das "curvas" parece realmente pouco estimulante
desagrada-me sobremaneira a maneira como os planos verticais em vidro não "descolam" dos "buracos" no betão
acho tudo, formalmente, espacialmente, funcionalmente, pobrezinho...
lugares serenos, pelas fotos, não apanhei mas, claro, admito que existam (é sempre tudo a subir ou a descer e a virar e a rodar para aqui ou para acolá...)
a posta refere que o edifício pretende ser mais que "apenas" uma biblioteca (multimédia)
volto ao princípio... como terminas a dizer que não pões um dedo que seja no fogo por este projecto não chego a compreender o teu comentário que, mais uma vez, muito agradeço
tens toda a razão quando falas do betão e do vidro e desse falhanço formal.
quanto à dita espacialidade apenas te digo que, tendo estado lá, é muito mais forte e clara do que qualquer foto possa transmitir! e é por isso (e também por questões construtivas que não interessam para aqui), pela ousadia de uma coisa que diz o director da EPFL "única", e de tão radical que é, que te digo no mesmo comentário que apesar de apreciar o exercício de 100milhões tenho imensas duvidas.
(talvez fique mais claro o que quero dizer se espreitares o vídeo do toyo ito sobre a mediateca de sendai em que ele distingue muito bem a "espacialidade" oriental da "espacialidade" ocidental)
o swissport (passo a publicidade a esse "evento mediático do ano") teve lugar aqui no porto e lá em lausanne.
depois da crítica final entrámos, alguns, como heróis, leia-se javardos, pelo estaleiro do Rolex Learning Centre dentro, ainda em construção. já que estávamos tão perto mais valia ver para lá das vedações. acabámos por ser corridos e ainda tivemos que negociar com os responsáveis da obra,
mas tendo estado lá, devo dizer que a sucessão de descoberta de espaços, principalmente entrar para aquele buraco maior, é bastante agradável. é uma promenade gira de se fazer, sinceramente. do resto não tenho inteligência para julgar. mas como experiência corporal é interessante
até ouvir os senhores de capacete a gritar "hey, heeey,..."
aah sim, é importante dizer que estou a falar apenas do espaço entre as duas lajes. pelo resto ainda não tive oportunidade de caminhar.
mt obg aos dois
não conheço e portanto também não vou contestar a "força" da obra (ao vivo) mas será que essa "força", que se pode agarrar a nós durante uma visita, não é também parte da sua "fraqueza", quando a obra for utilizada de maneira mais prosaica em situações banais, corrente, de... todos os dias...
é que o edifício (qualquer edifício) é para ser utilizado e não apenas para ser fotografado ou experimentado quando o rei faz anos... ou o swissport vai a Lausanne...
é parte da sua fraqueza. mas, pelo que me apercebi, trespassa isso. a ver vamos como vai ser o post-occupancy daquilo, mas o que me ficou daquele espaço foi uma total mudança das referências a que estou habituado numa sala de aula, café, etc. e até como espaço público aberto que pretende ser. e quando tentei encontrar uma parede ou um pilar a que me agarrar, simplesmente não tinham nem de perto a mesma gravidade do que têm num edifício ordinário. dir-me-às, isso é sejima!não sei, foi a primeira vez que visitei um edifício dela.
repito, aprecio mas não tenho nem uma certeza. por isso espero pela prova dos 9, o uso prosaico.
"e quando tentei encontrar uma parede ou um pilar a que me agarrar, simplesmente não tinham"
era muito isso, ou tudo isso, o que queria dizer quando escrevi na posta sobre o que me parece ser a incapacidade do rolex para gerar o tal "clima" de encontro informais e espontâneos
a questão do "espaço público aberto" foi, e bem, criticada pelo Colquhoun
e (já agora...) porque é que temos que passar a vida a "mudar as nossas referências" quando as velhinhas ainda vão servindo tão bem... :)
mas AM, a última coisa: deixa-me sublinhar a relatividade da coisa. ninguém me diz que não me posso habituar. mas já agora gostava de experimentar e para isso é preciso que alguém proponha.
quanto a isso de "mudar as nossas referências" desafio-te a perguntar a um suíço, eles que são experts nesse clássico progresso vs. resistência.
(e também é essa a piada da coisa, só na suíça se relativiza uma coisa de 100milhoes)
e, dirão alguns, no porto.
:) sim, é o swissport... :)
não tenho nada contra as experiências (não quero parecer ainda mais conservador...) :)
é só que a arquitectura é uma arte cara e quando falha é uma grande chatice...
esta posta é sobre os resultados e em particular sobre aquilo que me parecem ser alguns pontos muito pouco conseguidos
vou continuar a acompanhar a obra que estas coisas não acabam no dia da inauguração
afinal sempre consegue discursar sem aspas nem parentesis
quem ("fuck") onde!?...
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