sexta-feira, dezembro 04, 2009

"uma casa para a crise"

"desafiar" (o) Souto de Moura para, em exercício (menor... menor...) de (arquitectura de) "fim-de-semana", projectar a arquitectura, da casa, da crise, é quase como pedir a um dos melhores "chefes" (de cozinha) de um restaurante (design) da e na moda (daqueles que vendem garrafas de vinho a centenas e centenas de contos de rei...) para a-resolver o crónico problema da crónica subalimentação planetária... (quando o Souto ganhou - e bem - o prémio Pessoa, o MGD gozou - e bem - que o rendimento do pecúlio não dava para mais que os puxadores de uma casa do e para... o Souto...)
com o bonequito da coisa - de tão insípido... - nem vale a pena perder comentários... qualquer estudante de arquitectura (do terceiro ou quarto ano...) fazia aquilo... com menos "receitas"... e com mais... entusiasmo... (leia-se, com mais - quem faz, quem faz... - com mais "amor"...)
para um Souto (menor... menor...) a copiar o Sizinha (júnior) da casa inabitável (a famosíssima - olha o cubinho "rodado"... - casa totó!) não há a mais pequena ponta... de pachorra...
o facto de "a casa da crise" (grrr...) ser projectada para "o Douro" - as 100 mil mokas incluem as despesas com a aquisição do terreno!?... - apenas ajudam à crueldade da... bad... joke...
sabem que mais... estou a marimbar-me (a marinar-me!?...)

15 Comments:

Blogger Unknown said...

à partida um desafio (idiota) perdido
100 mil € são peanuts!
e a malta vai marinando
enquanto sente uma raiva miudinha a crescer nos dentes

12:05 a.m.  
Blogger AM said...

um arquitecto prestigiado, a (em) prestar-se a uma coisa destas, não me recordo...
0 (zero) a pedagogia
uma "nota" (100 mil delas - aliás...) mal gasta

12:39 a.m.  
Blogger JFC said...

E eis como com pouco (tempo, dinheiro e paciência) se faz muito! Quem disse que construir a baixos custos dava altos trabalhos? Um fim de semana e tumba!

1:43 a.m.  
Blogger simoes said...

idiotice é pedirem ao Souto uma casa para a crise...idiotice é ele aceitar e fazer "aquilo"...
já agora, quanto é que o artista recebeu?

12:28 p.m.  
Blogger AM said...

JFC

logo à tarde ainda me vou dar ao trabalho que me deslocar até ao meu "moral kiosk" para (só por esta vez...) comprar o expesso...

simões

se calhar saíu mais caro o proj. que o preço (estimado...) para a obra...

1:39 p.m.  
Blogger AM said...

ou então foi uma "borla"... só para aparecer na montra do jornalismo do regime...
bah...

4:07 p.m.  
Blogger AM said...

foi "pro bono"...

6:31 p.m.  
Anonymous Anónimo said...

Sabiam que o tema do projecto para o 1º ano do curso de arquitectura numa universidade privada no Porto era exactamente este?
Mesmo local, mesmo programa. Até tinha como lema "Uma casa para Souto Moura."
Engraçado...
O mundo arquitectónico nunca nos deixa de surpreender, nem que seja pela falta de gosto.

7:41 p.m.  
Blogger AM said...

caro anónimo
não sabia, mas não me admira
estive envolvido em algo de muito parecido em projecto II em... 1991... mas não me importei por aí além...
o que mais supreende (ainda...) é a falta de imaginação... parece que estamos a ensinar arquitectura como na academia francesa em... 1850...
só falta uma angariação pública para uma estátua (em bronze) à porta (ria) da FAUTP (com replicas e treplicas à porta das privadas...) dos S&S
agora fiquei cheio de vontade de ver os trabalhos dos alunos
dava um belo blogue
"aja" (como no disco dos outros...) organização...

8:17 p.m.  
Blogger alma said...

Salvem o Souto :)

7:55 p.m.  
Blogger AM said...

dele mesmo...

12:06 a.m.  
Blogger jraulcaires said...

Tudo isto é banal: os postulados do exercício, e dentro destes a respoasta até não é má de todo, como não são más de todo as respostas do Arquitecto para vilas utopias e quejandos disparates.

Querem pior prova de que estamos em crise do que ver o SM a fazer uma espécie de projecto para se vender no jornal?

O Siza, apesar de tudo nunca teve que se render a este tipo de disparates, mas se calhar, porque apesar de tudo, pertençe a uma geração e a uma conjuntura em vias de extinção...

4:04 a.m.  
Anonymous antónio sérgio said...

engraçado

tinha um pensamento que nunca partilhava com ninguém, sobre a casa Tóló. na minha cabeça comparava-a ao Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em Lamego, aquele que tem a escadaria com 600 degraus.

realmente sempre o achei fantástico, como achava piada à casa, até chegar "cá abaixo" e me aperceber que o carro estava estacionado lá em cima e que tinha de subir aquela ..... toda outra vez.

1:04 p.m.  
Blogger AM said...

jraulcaires
o postulado é banal (embora surreal - na caracterização do agregado familiar, etc.)
a resposta não é má de todo, é péssima
para quem passa metade da entrevista a falar que as coisas têm que mudar, o boneco não é mais senão mais do mesmo
nada daquilo é particularmente inteligente ou apropriado a um exercício sobre os "mínimos" ou sobre a "crise"
aquilo não cumpre os mínimos
é, como disse o JFC e eu concordo, um dos piores projectos do Souto, o que não teria importância (shit happens...) não fosse o relevo que o autor (e a publicação numa revista generalista de grande circulação) lhe deu
falhou (é ler na outra posta com o link para a entrevista no "i"...) quando menos convinha...
à arquitectura...

antónio sérgio
mesmo sem carro cá em cima aquilo já seria penoso
penoso e perigoso
quando não é apenas patético, filho do Siza armado ao grande artista, é risível

11:31 p.m.  
Blogger jraulcaires said...

Continuo a achar que não é mau de todo. Não é mau nem bom, antes pelo contrário. É um parvo exercício académico. Se fosse outro tipo qualquer a fazer aquilo, caia-lhe tudo em cima.

Concordo plenamente que o maior disparate está em dar dimensão mediática a uma coisa destas.

1:10 p.m.  

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